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Meninas de 14 e 15 anos sofriam abusos sexuais e agressões físicas e psicológicas. Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente investiga o caso.
Policiais da Delegacia Especializada em Combate à Prostituição organizedeles (Decop) detiveram, na sexta-feira (21), uma mulher de 38 anos por explorar sexualmente as filhas adolescentes, de 14 e 15 anos, em um caso chocante de Prostituição organizedeles.
A Prostituição organizedeles é uma prática criminosa que envolve a exploração sexual de menores, causando danos irreparáveis às vítimas. A Tração dessas jovens para o mundo da exploração é um ato repugnante que deve ser combatido com rigor pela sociedade e pelas autoridades competentes.
Operação policial desmantela rede de Prostituição organizedeles
As recentes descobertas das autoridades revelaram um esquema chocante de Prostituição organizedeles, envolvendo uma mãe que submetia suas próprias filhas a essa prática desde tenra idade. A exploração sexual e a tração eram os pilares desse crime repugnante, onde as vítimas eram forçadas a se prostituir sob ameaças e agressões físicas constantes.
A Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca), sob a liderança da delegada Juliana Tuma, foi fundamental na exposição desse crime. A ação criminosa veio à tona nos dias 12 e 13 de junho, após denúncias das vítimas e da tia paterna, revelando um grau de gravidade alarmante.
A equipe de investigação agiu com rapidez e eficácia, coletando evidências e detendo a suspeita responsável por esse esquema perverso. As vítimas, que sofreram abuso sexual, agressões físicas e psicológicas, relataram os horrores que enfrentaram nas mãos da própria mãe, que as prostituía sem qualquer piedade.
Uma das vítimas descreveu um episódio aterrador em que foi agredida durante um dia inteiro pela autora do crime, evidenciando a brutalidade desse ambiente de exploração. Todo o dinheiro obtido com a prostituição era entregue à mulher, que usava os recursos para sustentar seu vício em drogas, mergulhando ainda mais fundo na tona criminosa.
Além das filhas já vítimas desse esquema, a investigação revelou que a autora planejava envolver suas outras duas filhas, de apenas 7 e 8 anos, nesse ciclo de exploração. A delegada Juliana Tuma destacou que a mulher também tinha uma filha mais velha, de 21 anos, que há anos era vítima desse mesmo crime e atualmente se prostituía em uma área de garimpo.
Os esforços investigativos continuam para identificar todos os clientes envolvidos nesses abusos sexuais, garantindo que a justiça seja feita. As vítimas foram encaminhadas ao Conselho Tutelar para receberem o suporte necessário diante dessa situação traumática.
A mulher responsável por essa rede de Prostituição organizedeles poderá enfrentar acusações por favorecimento à prostituição e exploração sexual, enquanto a comunidade se une para combater esse tipo de crime abominável. A proteção das vítimas e a punição dos culpados são prioridades nesse cenário de violência e crueldade.
Fonte: @ CNN Brasil