Caso em Igrejinha envolveu uma presa temporariamente retida em intervalo de oito dias, que testou o envenenamento por periciais laudos, após um casal com terceira filha apontar uma possível premeditação.
A investigação da Polícia Civil no Rio Grande do Sul sobre a morte de duas gêmeas, o que pode ter sido causado pelo envenenamento, ainda está em andamento. Nesse contexto, a suspeita de Gisele Beatriz Dias, que foi detida sob a suspeita de matar suas filhas, é de que ela tenha planejado o crime e tenha testado métodos de envenenamento em animais domésticos antes de cometer o ato.
A detenção temporária de Gisele Beatriz Dias pela Polícia Civil do Rio Grande do Sul, em conexão com a morte de suas duas filhas, levanta questões sobre a premeditação do crime. A investigação sugere que ela pode ter testado métodos de envenenamento em animais domésticos antes de cometer o ato, o que reforça a suspeita de planejamento. O caso reforça a importância de se investigar a motivação por trás de cada ato de morte.
Morte Sombria: Casal suspeito de matar filhas gêmeas
A morte das duas filhas, Manoela e Antonia, de seis anos, ainda é um mistério, mas a polícia suspeita que a mãe, Gisele, tenha sido a responsável pela tragédia. A suspeita foi presa antes de ser ouvida, pois os investigadores aguardam os laudos periciais. O pai das crianças, que vivia na mesma casa com Gisele e as filhas, prestou depoimento e não é suspeito de envolvimento no caso.
A polícia afirma que a mãe negou em depoimento ter ligação com a morte e afirmou apenas que as filhas estavam na cama e morreram. No entanto, os investigadores encontraram sinais que sugerem que a morte das crianças pode ter sido intencional. Nelas, não foram encontrados sinais aparentes de violência, mas as duas apresentavam quadros semelhantes, com parada cardiorrespiratória.
O casal tem uma terceira filha, de 19 anos, que também prestou depoimento. Além das gêmeas, o único filho homem morreu há cerca de dois anos, o que teria desencadeado uma ideação suicida em Gisele. Ela apresentou quadro de delírio e ficou internada em uma clínica psiquiátrica por cerca de 40 dias antes de voltar ao convívio da família dois dias antes da morte das filhas.
O prontuário dessa internação, verificado pela polícia, indicava que a mãe apresentava uma conduta perversa. O delegado Ivanir Luiz Moschen Caliari, que preside o inquérito, afirmou que a única filha sobrevivente do casal disse, em depoimento, que o pai seria incapaz de participar do crime, mas que a mãe poderia tê-lo feito. Ela acrescentou que a mãe colocava remédio na comida do pai para que ele dormisse após conflitos.
Além disso, três gatos da família, pertencentes às gêmeas, apareceram mortos no interior de casa, sem causa justificada. Por causa disso, uma vez que os animais não saíam de casa, a investigação aponta para uma possível premeditação e testagem do envenenamento nesses animais.
Ainda segundo Caliari, o colégio onde as meninas estudavam informou que o pai era sempre presente e afetuoso, mas a mãe era distante. No decorrer das investigações, também foi descoberta uma acusação de estupro feita pela mãe contra o pai das meninas. Na época da denúncia, os dois estavam separados.
Gisele morava em Taquara (RS) com seus pais, e o esposo morava em Igrejinha com as filhas após obter a guarda delas por ordem judicial – as meninas estavam em um orfanato porque a mãe, à época em Santa Maria (RS), as havia deixado com uma vizinha por estar em isolamento, com tuberculose, e essa vizinha as entregou.
Conforme o processo, as gêmeas tiveram a guarda revertida para a mãe, mas o inquérito apontou que elas foram induzidas a afirmar que houve o abuso sexual e que a mãe somente queria conseguir a guarda delas. O pai teve a inocência provada por laudo pericial. O IGP (Instituto Geral de Perícias) ainda vai entregar um laudo com a causa da morte das gêmeas, mas não há prazo para que isso aconteça. Estão sendo examinados alimentos encontrados na casa da família e amostras extraídas do corpo das vítimas. O comandante do Corpo de
Fonte: © Notícias ao Minuto