Empresa, liderada pelo empresário, lançará software educacional para facilitar uso da tecnologia na escola com experiência imersiva e interações digitais.
Já pensou em experimentar a Realidade Virtual de uma forma única? Imagine explorar o espaço sideral sem sair do conforto da sua casa, graças à magia da Realidade Virtual. A sensação de imersão é tão real que é possível se sentir parte de um mundo totalmente novo.
Em um mundo onde a tecnologia está sempre em constante evolução, a RV tem se destacado como uma ferramenta poderosa na criação de experiências inovadoras e envolventes. Com a Realidade Virtual, as possibilidades são infinitas, permitindo aos usuários vivenciar aventuras únicas e inesquecíveis. A interação com ambientes digitais se torna tão realista que é possível realmente se sentir dentro de um jogo ou simulação – uma experiência que transcende as fronteiras da realidade.
Explorando Novas Fronteiras da Realidade Virtual
Essa é a categoria de experiência que a Meta está ansiosa para oferecer aos estudantes, digitalmente, através dos seus óculos de Realidade Virtual (RV) Quest. Ainda neste ano, a Meta, companhia comandada por Mark Zuckerberg, vai apresentar um novo software para professores com a intenção de simplificar a utilização dos óculos de RV em salas de aula. Essas ferramentas permitirão que os educadores gerenciem e programem diversos óculos Quest ao mesmo tempo, fornecendo acesso a uma variedade de aplicativos educacionais e promovendo uma maior supervisão e controle sobre como os alunos estão utilizando os dispositivos.
Trazer a RV para mais contextos educacionais poderia criar novos tipos de oportunidades de aprendizagem, como possibilitar que estudantes de teatro no ensino médio se sintam imersos em uma experiência em tempo real ao assistir a uma peça de Shakespeare encenada no Globe Theatre no século 17. No entanto, a RV também levanta questões delicadas sobre segurança digital e possíveis impactos negativos causados pela crescente quantidade de interações digitais e redução da interação presencial, além de questionamentos sobre se a introdução da tecnologia nas salas de aula realmente aprimoraria o processo de aprendizado.
Nick Clegg, presidente de Assuntos Globais da Meta, que coordenou a iniciativa Quest for Education, expressou em uma entrevista conduzida por realidade virtual o potencial da RV ao afirmar: ‘Você poderá ensinar biologia e química sem precisar de um laboratório totalmente equipado no futuro, poderá caminhar pelas ruas da Roma Antiga com os alunos’. Esse impulso para tornar a RV mais acessível para educadores e alunos faz parte do grande investimento multibilionário da Meta no metaverso, acreditando que os seres humanos irão passar cada vez mais tempo trabalhando, aprendendo e interagindo em uma versão digital do mundo através de óculos de Realidade Virtual.
Um dos argumentos favoráveis, segundo a Meta, é que a RV possibilita atividades que seriam impraticáveis no mundo real devido a limitações como tempo, espaço e gravidade. Por exemplo, durante uma entrevista virtual com Clegg, estando eu em um escritório em Manhattan e ele em Londres, graças à RV, conseguíamos sentir como se estivéssemos sentados juntos à mesma mesa. No entanto, a eficácia da realidade virtual em melhorar o aprendizado dos alunos ainda não está clara. Vincent Quan, pesquisador educacional e codiretor executivo do Abdul Latif Jameel Poverty Action Lab, comentou: ‘Acho que a RV é uma área que realmente se beneficiaria de pesquisas adicionais’. Com a tecnologia, há um grande potencial, mas é crucial avaliar de maneira rigorosa esses tipos de experimentações para garantir benefícios significativos.
Fonte: © CNN Brasil