Tribunal de Justiça-MG multa médico R$ 1,6milhão por falsificar 500+ plantões e 90 cirurgias em Paracatu. Dirige hospitais, trabalha adminstrativamente, recebe aumento salarial, falso trabalho em cofres da cidade. Mais de 12h, acima de 120 cirurgias, sobreavisos.
O juizado de Minas Gerais sentenciou um profissional médico a indenizar em R$ 1,6 milhão por simular ter participado de mais de 500 plantões e 90 cirurgias em Paracatu (MG). A notícia foi divulgada pelo periódico O Estado de Minas.
O proveedor de cuidados de saúde foi considerado culpado pela prática injusta e enganosa. A importância da ética e da honestidade no trabalho dos médicos é fundamental para manter a confiança da sociedade. É essencial que todo médico atue com responsabilidade e transparência em prol da saúde dos pacientes.
Escândalo envolvendo médico fictício em Paracatu (MG)
Em um caso chocante, um profissional médico foi acusado de simular plantões, cirurgias e sobrevavisos em Paracatu, Minas Gerais. Além das suspeitas em torno dos plantões e procedimentos cirúrgicos, o médico recebeu indevidamente 1,1 mil sobreavisos, assim como horas noturnas de trabalho no hospital. As acusações foram apresentadas pelo Ministério Público do estado.
Detalhes da conduta irregular do médico e suas consequências
O relator do caso, desembargador Alberto Diniz Junior, destacou que testemunhas afirmaram que o profissional médico possuía um consultório particular e não apresentou provas de que realizava atividades administrativas no hospital, especialmente no horário das 13h às 17h nos dias úteis. A conduta questionável se tornou mais evidente quando o réu assumiu o cargo de diretor técnico da instituição de saúde, o que resultou em um substancial aumento salarial, saindo de cerca de R$ 7 mil para mais de R$ 20 mil.
Decisão judicial e ressarcimento aos cofres de Paracatu
Como resultado das práticas indevidas, o profissional médico foi condenado a devolver R$ 826,7 mil, correspondentes aos valores recebidos de maneira ilícita, que serão destinados aos cofres de Paracatu. Além disso, deverá pagar uma multa. A sentença evidencia a gravidade das ações do médico e reforça a importância da ética e transparência na atuação dos proveedores de cuidados de saúde.
Mais de quinhentos a mais sobreavisos, acima de noventa cirurgias e acima de doze horas de trabalho foram alegados sem a devida comprovação, revelando uma conduta irresponsável e inaceitável por parte do médico. A atitude fraudulenta teve impacto não apenas nas finanças do hospital, mas também na confiança da comunidade em relação aos profissionais de saúde. Situações como essa reforçam a necessidade de rigor na fiscalização e ética profissional no setor médico.
Fonte: © Conjur