Em 2023, doações aumentaram uma vez mais 8% em relação a 2022. Meta para 2024: ampliar 5% a oferta de leite materno em unidades neonatais. rBLH, PNAISC, salas de amamentação e Unidades Básicas de Saúde seguem sendo prioridades. (Unidades Neonatais, Global Milk Bank Network, National Policy for Comprehensive Child Health and Breastfeeding Support, lactation rooms, and Basic Health Units)
Em 2023, o Ministério da Saúde observou a doação de 253 mil litros de leite humano provenientes de 198 mil mulheres. Com essa iniciativa, 225.762 recém-nascidos foram diretamente beneficiados. Essa quantidade ultrapassou em 8% o número registrado em 2022 e corresponde a 55% da demanda real por leite humano no Brasil.
Além disso, a ação resultou em um impacto positivo nos bancos de leite humano do país, fortalecendo a importância da doação. Os bancos de leite humano desempenham um papel fundamental na garantia de alimentação para bebês prematuros e aqueles que enfrentam dificuldades na amamentação. A iniciativa do Ministério da Saúde é fundamental para atender a um número cada vez maior de beneficiados que dependem desse recurso essencial.
Ministério da Saúde Incentiva a Doação de Leite Humano para Beneficiar Recém-Nascidos
Com o objetivo de ampliar ainda mais esse quantitativo, a pasta lançou, nesta segunda-feira (6), a campanha ‘Doe leite materno: vida em cada gota recebida’. A meta para 2024 é ampliar mais 5% a oferta de leite materno a recém-nascidos internados nas Unidades neonatais do país. Estima-se que a cada ano 340 mil bebês brasileiros prematuros ou de baixo peso nasçam no País, o que corresponde a 12% do total de nascidos vivos. O secretário de Atenção Primária, Felipe Proenço, fez um chamado à população sobre a importância de se doar leite humano.
A Importância dos Bancos de Leite Humano na Rede de Saúde
É preciso destacar a relevância dos bancos de leite humano e da Rede Global de Bancos de Leite Humano (rBLH) para garantir a alimentação adequada de recém-nascidos beneficiados; nos hospitais. A doação de leite humano traz benefícios aos recém-nascidos prematuros ou de baixo peso que estão internados em Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs) neonatais e não podem ser amamentados pela própria mãe. As chances de recuperação e de uma vida mais saudável aumentam se a alimentação exclusiva com leite humano for possibilitada.
Atenção à Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança e Aleitamento Materno
A política do Ministério da Saúde em relação à doação de leite humano está integrada à Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança e Aleitamento Materno (PNAISC), que visa promover a saúde infantil e incentivar a amamentação para o bem-estar dos beneficiados; bebês. A rede de bancos de leite humano no Brasil é uma iniciativa importante para garantir acesso a este recurso vital.
Incentivo à Amamentação e Apoio às Mulheres Trabalhadoras
Além das doações de leite humano, o Ministério da Saúde também incentiva a amamentação por meio do apoio às mulheres trabalhadoras. A campanha nacional de incentivo ao aleitamento em 2024 terá foco nesse apoio, com a certificação de salas de apoio à amamentação em empresas e Unidades Básicas de Saúde. A iniciativa visa proporcionar às lactantes um ambiente favorável para a amamentação.
Promoção da Saúde e Redução de Custos com a Amamentação
A amamentação não beneficia apenas as crianças, mas também traz economia para o sistema de saúde. O Ministério da Saúde destaca que a amamentação é a forma mais econômica e eficaz de reduzir a morbimortalidade infantil, com grande impacto na saúde da criança. A promoção do aleitamento materno é uma estratégia fundamental para garantir a saúde e o desenvolvimento saudável dos recém-nascidos.
Fonte: @ Ministério da Saúde