Doença mortal: febre amarela. Transmissão ativa, altas temperaturas, baixa vacinação, alta densidade de mosquitos Aedes aegypti. Surto, notifica casos/mortes, novas ondas, imunização, busca para não vacinados. Equipas de vigilância.
Depois da confirmação do primeiro óbito por febre amarela em fevereiro amarelo de 2024, o Ministério da Saúde (MS) emitiu no domingo, 28, um alerta para intensificar ações de vigilância e imunização nas regiões com transmissão ativa do vírus.
É crucial que a população esteja atenta ao cenário da dengue e da febre amarela durante o fevereiro amarelo. Medidas preventivas como a eliminação de focos do mosquito transmissor são essenciais para garantir a saúde coletiva. A conscientização e a colaboração de todos são fundamentais para combater essas doenças e evitar novos surtos. Vamos juntos cuidar da saúde neste fevereiro amarelo e sempre!
A importância da campanha de conscientização do Fevereiro Amarelo
Em meio à preocupação com a transmissão ativa de doenças como dengue e febre amarela, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde (SVSA/MS), Ethel Maciel, reforça a importância da vacinação para prevenir essas enfermidades. A febre amarela, por exemplo, é uma doença que pode ser facilmente evitada por meio da imunização, disponível gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS) para todas as faixas etárias.
As altas temperaturas e a baixa cobertura vacinal observadas em algumas regiões podem criar um cenário propício para a transmissão dessas doenças. Nesse contexto, as campanhas antivacina acabam prejudicando não apenas o combate à covid-19, mas também a proteção contra a febre amarela. É fundamental que a população esteja consciente da importância de manter a vacinação em dia.
A situação da febre amarela no Brasil
Nos últimos meses, o Brasil registrou quatro casos de febre amarela, sendo um em Roraima, um no Amazonas e dois em São Paulo, resultando em três óbitos. Entre os casos mais recentes, destaca-se o falecimento de um homem de 50 anos na divisa entre São Paulo e Minas Gerais, e a recuperação de um homem de 28 anos em Serra Grande.
A febre amarela, embora endêmica na região amazônica, pode ressurgir em áreas fora desse contexto, especialmente em períodos sazonais. Os surtos são desencadeados por condições como altas temperaturas, baixa cobertura vacinal e alta densidade de vetores e hospedeiros, como o Aedes aegypti, o mesmo mosquito transmissor da dengue.
Medidas de prevenção e combate
Diante da possibilidade de uma nova onda de transmissão, é essencial que as equipes de vigilância e imunização intensifiquem suas ações, notificando a ocorrência de doenças ou mortes relacionadas à febre amarela. A busca ativa de pessoas não vacinadas, principalmente em áreas afetadas, é outro ponto crucial para conter a disseminação do vírus.
O Ministério da Saúde tem recomendado a distribuição de doses extras da vacina contra a febre amarela em regiões vulneráveis, como ocorreu em São Paulo, além de garantir o acesso facilitado à imunização nas unidades de saúde. É importante lembrar que a transmissão da febre amarela ocorre principalmente por mosquitos silvestres, presentes em áreas de mata, sendo o Aedes aegypti um potencial vetor urbano.
Em tempos de alta preocupação com a transmissão de doenças como dengue e febre amarela, a conscientização e ações preventivas são fundamentais para proteger a população e evitar surtos dessas enfermidades. A colaboração de todos é essencial para garantir a saúde pública e o bem-estar coletivo.
Fonte: © Notícias ao Minuto