Três meses após o deal, a empresa liderada por Victor Noda fecha a operação e assume o controle da empresa fundada pela família Dubrule, aprovada pelo conselho-administrativo com receita líquida e EBITDA positivo. A contabilidade será feita pela conta-corrente da empresa. O plano de integração é aprovado pelo conselho e será executado pelo diretor para TOK.
Com a perspectiva de reorganização, a Mobly está prestes a realizar uma fusão com a Tok&Stok, em mais um movimento no mercado de móveis, na próxima segunda-feira, 11 de novembro. Neste dia, os fundadores da Mobly se reunirão na sede da Tok&Stok para discutir a unificação das marcas.
A expectativa é que as lideranças das duas empresas se encontrem para discutir a fusão, que deve ser comunicada aos funcionários. O contrato de fusão foi assinado entre os fundadores e a empresa vai realizar mais uma reunião para informar os detalhes da fusão aos funcionários. Em breve, a Mobly, uma das principais empresas de móveis do Brasil, passará a integrar o mesmo guarda-chuva da Tok&Stok, com controle maior sobre a operação.
A Mobilização da Mobly: Controle e Fusão em Nova Fase
A Mobly e a SPX selaram a venda do controle da Tok&Stok em uma noite de sexta-feira, 8 de novembro, encerrando uma jornada que começou há 22 meses, como revelam os cofundadores Victor Noda e Marcelo Marques. ‘A partir de agora, somos os acionistas controladores com 61% das ações da Tok&Stok’, destaca Victor Noda, enfatizando o controle adquirido pela Mobly.
A fusão, anunciada em 9 de agosto, estava condicionada a três pontos. O primeiro foi a aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) sobre a fusão das empresas de varejo de móveis e decoração, que saiu no prazo estabelecido e foi aprovada em 29 de agosto. Em 20 de setembro, os acionistas da Mobly aprovaram os termos do negócio em assembleia geral extraordinária. E, por fim, faltava a homologação da recuperação extrajudicial da Tok&Stok, que saiu na quarta-feira, 6 de novembro.
A Conta-Corrente da Mobly com a Tok&Stok
A partir do fechamento da venda, a família Dubrule, fundadora da Tok&Stok, tem entre 10 dias e 15 dias para decidir se aderirá à fusão e se tornará acionista minoritária da Mobly, ou se permanecerá apenas com a participação na Tok&Stok. Régis Dubrule era contrário à fusão em entrevista recente ao NeoFeed. Além disso, Noda e Marques terão acesso aos números atualizados da empresa pela primeira vez, após o processo de due diligence, que os manteve ‘no escuro’.
Controle e Fusão: O Caminho da Receita Líquida
Mesmo considerando a concorrência como um potencial problema, Noda e Marques enfatizam que a empresa resultante da fusão terá uma receita líquida de R$ 1,6 bilhão e Ebitda positivo já no primeiro dia, com 67 lojas. A integração seguirá um plano rigoroso, com a criação de uma holding comum para as marcas Mobly e Tok&Stok, o que inclui a fusão dos times operacionais.
Direção e Planejamento: O Futuro da Fusão
O plano de integração será finalizado ao longo das próximas semanas. A holding resultante das marcas terá um nome diferente, um movimento pensado para promover a unificação e evitar segregação. A gestão unificada será liderada pelos três fundadores da Mobly, com um time operacional abaixo deles. O backoffice, comum às duas marcas, será formado por um único time, com um executivo responsável e diretores para Tok&Stok e Mobly. Já os diferenciais competitivos das marcas continuarão com times separados.
Receita Líquida e Sinergias: O Futuro da Mobly
Entre três e seis meses, Noda acredita que um bloco significativo de sinergias conseguirão ser capturadas, com exemplos como o custo de mercadorias. A ideia é juntar os esforços para obter economias e melhorar a eficiência.
Fonte: @ NEO FEED