Ano é considerado o mais quente já registrado pela OMM, levando a catástrofe ambiental com implicações na saúde pública.
As mudanças climáticas atingem não apenas o desenvolvimento sustentável, mas também ampliam a desigualdade social e abalam as estruturas da paz. O secretário-geral da ONU, António Guterres, chama a atenção para a catástrofe climática que está destruindo a saúde pública, ferindo o desenvolvimento sustentável e aumentando a vulnerabilidade a fenômenos extremos, climáticas, globais.
Chuvas intensas no Deserto do Saara, como na faixa do Sahel, são apenas um exemplo da mudanças climáticas que afetam a população ao redor do planeta. A catástrofe climática está se tornando uma ameaça cada vez maior, o que se reflete em consequências devastadoras para as comunidades mais vulneráveis. Com a intensificação de fenômenos climáticas extremos, a humanidade enfrenta desafios cada vez maiores para o desenvolvimento sustentável e a manutenção da paz.
Alerta Vem por Aí: Mudanças Climáticas
O ano de 2024 foi marcado por um recorde de eventos climáticos extremos, levando a Organização Mundial de Meteorologia (OMM) e especialistas a emitir um alerta vermelho sobre as consequências do desequilíbrio ambiental. O ano já é considerado o mais quente da história, com uma temperatura média de 1,54°C acima da média pré-industrial.
Consequências Disparadas: Fenômenos Extremos e Globais
O planeta sofreu com ondas de calor cada vez mais intensas, enchentes em diferentes continentes, incêndios florestais, perdas significativas de áreas de plantio e tempestades avassaladoras. Esses eventos climáticos extremos causaram bilhões de dólares em prejuízos, segundo a OMM.
Catástrofe Climática: Efeitos no Ambiente e Saúde Pública
A emissão de gases de efeito estufa alcançou níveis recordes em 2023, e os dados indicam que a emissão aumentou ainda mais em 2024. A temperatura média do ar na superfície do planeta esteve amplificada pelo El Niño, com um aumento de 1,54°C em relação à média pré-industrial. Além disso, a extensão do gelo marinho no Ártico e na Antártida ficou abaixo da média em 2024.
Desenvolvimento Sustentável: Estruturas da Paz em Risco
O climatologista Rodolfo Bonafim destaca que a frequência de eventos climáticos extremos aumentou significativamente nas últimas décadas e que a tendência é uma frequência cada vez maior em um mundo com atmosfera e mares mais aquecidos. Os fenômenos climáticos extremos também estão conectados pelo desequilíbrio ambiental, como a irregularidade das correntes de vento responsáveis pelas chuvas na Amazônia.
Amazônia em Chamas: Recordes de Queimadas em 2024
A região sofreu com seca e recordes negativos de volume de água, o que provocou chuvas inesperadas na região da Faixa do Sahel, ao sul do Deserto do Saara. O evento destruiu mais de 300 mil hectares de áreas de plantio em Mali e Nigéria em setembro. Além disso, o desequilíbrio dos ventos também alimentou a temporada de tempestades ao sul dos Estados Unidos, o que favoreceu a formação e passagem do Furacão Milton na Flórida no começo de outubro.
Fonte: @ Terra