Motociciclista sofreu leves ferimentos após passeio ser interrompido por policiamento forte na zona sul.
A violência crescente nas ruas do Rio de Janeiro é um tema cada vez mais recorrente. Nesse contexto, uma cena chocante foi capturada por uma câmera de segurança em uma área da cidade conhecida por sua segurança, o Leblon, na manhã do dia 24 de janeiro. Uma mulher, identificada como Cecília Papi, foi agredida por um motociclista que tentou roubar sua bolsa na Avenida Ataulfo Paiva.
A violência física perpetrada pelo motociclista contra a DJ Cecília Papi foi capturada de forma clara pelas câmeras de segurança da startup Gabriel. A mulher, ao notar a ameaça, tentou se proteger. No entanto, a agressão foi prolongada, e a vítima foi arrastada por uma distância considerável. A violação dos direitos básicos da cidadã é um fato grave, sobretudo em uma área tão turística e segura como o Leblon. A violência real e o medo que ela inspira são diretas consequências desse tipo de comportamento.
Violência sobrevive no Rio de Janeiro, não apenas em ‘Zona Sul’
Com a aproximação das festas de final de ano, o Rio de Janeiro, que já era considerado um dos estados com violência física mais alta do Brasil, enfrenta o desafio de manter a ordem pública. Na tarde de ontem, 22/11, uma motociciclista teve uma experiência alarmante em um passeio movimentado da região Sul da cidade.
Na sequência, o suspeito, em uma motocicicleta e usando capacete, invade a calçada e agarra a bolsa da DJ Cecília, que estava em um passeio movimentado da região Sul da cidade. Ela segura a bolsa, cai e é arrastada até que o rapaz colide com um guarda-sol e uma cadeira que estavam no passeio. Neste momento, Cecília consegue se soltar e fugir sem sofrer ferimentos leves graves. No entanto, o impacto emocional foi grande, pois ela percebeu que poderia ter sofrido consequências mais graves.
Nas redes sociais, Cecília compartilhou o vídeo do ocorrido e se disse surpresa por não ter sofrido nenhum ferimento grave, dada a velocidade na qual foi arrastada. ‘6 horas da manhã, no meio da Ataulfo de Paiva, cheio de gente na rua. Olhando as imagens eu sinceramente não sei como saí sem nada roubado e apenas com arranhões de toda essa violência que sofri’, escreveu a DJ, claramente abalada pela experiência.
A DJ expressou seu descontentamento com a situação: ‘Não tem mais hora pra andar sem medo no Rio de Janeiro.’ Ela também criticou a falta de reação da população: ‘Eu podia ter batido a cabeça, quebrado algum osso ou até pior. Viver com medo na própria cidade é triste demais’, disse. Além disso, ela chamou a atenção para a normalização da violência em certos ambientes: ‘Muita gente normaliza esse tipo de situação e não faz B.O.Denunciem sempre, não dá pra normalizar essa barbaridade.’
A Polícia Militar do Rio de Janeiro afirmou que não foi acionada para atender à ocorrência e que não houve reforço do policiamento na região desde então, o que é considerado um problema de segurança pública. A Polícia Civil afirmou que o caso foi registrado na 14ª DP (Leblon) e a vítima foi ouvida. Os agentes analisam imagens do crime e a investigação está em andamento para identificar a autoria do delito.
A situação serve como um lembrete da importância de manter a vigilância e denunciar qualquer agressão, violação ou violência física a qualquer momento.
Fonte: © Notícias ao Minuto