De acordo com a polícia, Júlia Pimenta planejava assassinar Luiz Ormond para roubá-lo. Imagens do circuito interno mostram o casal se beijando antes do crime.
Uma jovem é acusada de assassinar o namorado envenenado e permanecer dias vivendo com o corpo do rapaz dentro do apartamento em que residia no bairro do Engenho Novo, na Zona Norte do Rio de Janeiro. O corpo do empresário Luiz Marcelo Antônio Ormond foi descoberto em avançado estágio de decomposição, o que alertou os vizinhos, levando-os a chamar ajuda.
A suspeita de cometer o crime e conviver com o corpo da vítima, sua companheira, chocou a comunidade local. A jovem, que também era conhecida como a amante do empresário, agora enfrenta as consequências de seus atos, enquanto a polícia investiga os detalhes desse trágico incidente.
Os últimos momentos de Ormond com a namorada Júlia Andrade Cathermol Pimenta
As imagens do circuito interno do prédio capturaram os instantes derradeiros em que Ormond aparece com vida ao lado de sua companheira, Júlia Andrade Cathermol Pimenta. Os dois foram vistos juntos no elevador, onde ele segurava um prato e ela oferecia uma cerveja, gestos típicos de um casal apaixonado. Em um momento de intimidade, trocaram beijos calorosos, revelando a conexão profunda entre eles.
A reviravolta dramática na história de Ormond e sua parceira Júlia
Minutos depois da cena romântica no elevador, o casal voltou a entrar no mesmo espaço, porém, algo parecia ter mudado. Ormond já não exibia o mesmo vigor, apoiando-se no espelho com os olhos cerrados. Uma tosse incessante tomou conta dele, sinalizando um mal-estar repentino. O registro desses eventos ocorreu às 17h do dia 17 de maio, marcando um momento crucial na trama que se desenrolava.
A suspeita que recai sobre a namorada de Ormond
Júlia emergiu como a principal suspeita do crime, com a polícia apontando-a como a mentora por trás do envenenamento de seu parceiro. Os indícios sugerem que ela teria planejado meticulosamente o ato, convivendo com o cadáver de Ormond durante o fim de semana com a intenção de saquear seus pertences. Em um desdobramento chocante, Júlia foi flagrada sozinha no elevador no dia seguinte, realizando atividades suspeitas na garagem.
Os desdobramentos do envenenamento de Ormond e a atuação de Júlia
Detalhes intrigantes surgiram durante as investigações, revelando que Júlia realizou ações suspeitas antes e depois da morte de Ormond. Ela foi vista na academia do prédio, manipulando objetos no carro da vítima e portando celulares em momentos cruciais. A presença de Júlia nas imagens de segurança do prédio, combinada com a descoberta de substâncias suspeitas no corpo de Ormond, intensificou a suspeita sobre seu envolvimento no crime.
A investigação revela detalhes perturbadores sobre o caso
A perícia revelou que a morte de Ormond ocorreu dias antes de seu corpo ser encontrado, com sinais de envenenamento sendo identificados. O laudo apontou a presença de um líquido achocolatado no sistema digestivo da vítima, possivelmente ligado ao brigadeirão envenenado. Além disso, a descoberta de medicamentos controlados na cena do crime e o depoimento contraditório de Júlia lançaram luz sobre a complexidade do caso.
Os desdobramentos do depoimento de Júlia e as revelações surpreendentes
Júlia foi confrontada com evidências contundentes durante seu depoimento, que contradiziam sua versão dos eventos. O delegado responsável pelo caso descreveu a situação como ‘aberrante’, destacando a frieza e a meticulosidade envolvidas nas ações da suspeita. O envolvimento de outras pessoas, como Suyane Breschak, adicionou camadas de mistério e intriga a um caso que continua a surpreender a todos os envolvidos.
Fonte: @ Hugo Gloss