O presidente da Vivo e o CEO da Unico discutiram o avanço da inteligência artificial no Brasil, destacando a importância da infraestrutura, tecnologia e letramento digital para a conectividade e o uso de machine learning.
A inteligência artificial é um tema que continua a gerar grande interesse no Brasil, especialmente quando se fala em tecnologia. Com uma população de 215 milhões de habitantes, o país enfrenta desafios significativos para implementar essa tecnologia de forma eficaz. A infraestrutura, o letramento e a acessibilidade são apenas alguns dos fatores que influenciam a adoção da inteligência artificial no Brasil.
No entanto, apesar dos desafios, a tecnologia está avançando rapidamente e a IA está se tornando cada vez mais presente em nosso cotidiano. Com a inteligência artificial, é possível automatizar processos, melhorar a eficiência e aumentar a produtividade. Mas, para que isso aconteça, é fundamental que o Brasil invista em educação e infraestrutura para preparar a população para o futuro. O futuro é agora e é hora de o Brasil se preparar para o avanço tecnológico. A inovação é a chave para o sucesso no mundo atual.
O Papel da Inteligência Artificial no Brasil
Christian Gebara, presidente da Vivo, e Sergio Chaia, CEO da operação brasileira da Unico, compartilham a visão de que o Brasil tem potencial para se tornar um líder na tecnologia, mas enfatizam a necessidade de um desenvolvimento estruturado. Durante o painel ‘Quem disse que o Brasil não é Tech’, no evento NeoConference, eles discutiram os principais pontos a serem considerados nesse processo.
Para eles, a digitalização, infraestrutura, impostos e conectividade são fundamentais para o avanço da inteligência artificial no país. ‘A inteligência artificial exige uma infraestrutura robusta, que é um ponto em que a Vivo investe constantemente, tanto em 5G quanto em fibra, que são os meios que nos permitem utilizar a tecnologia aqui no Brasil’, afirma Gebara.
A Vivo investiu R$ 9 bilhões no último ano para aprimorar sua infraestrutura e auxiliar no avanço tecnológico, ajudando a levar o acesso a mais regiões do país. Em 25 anos, já foram aportados R$ 500 bilhões nesse segmento. No entanto, Gebara lembra que, com o acesso cada vez mais disseminado, é preciso pensar em como preparar a população, que em grande parte não tem capacidades mínimas de letramento digital, para um mundo muito mais sofisticado e tecnológico.
A Inteligência Artificial como Ferramenta para o Bem
Sergio Chaia, CEO da Unico, destaca que a empresa utiliza a inteligência artificial para ajudar a população a evitar o lado ruim da tecnologia. Responsáveis por autenticar e proteger identidades no mundo digital, a empresa trabalha para ser mais rápida e eficiente do que os fraudadores locais. ‘Eu costumo falar que a inteligência artificial atrai borboletas e mariposas. Ao mesmo tempo que é possível operar um paciente de forma muito mais rápida e efetiva com robôs movidos a IA, existe o lado sombra, que traz problemas como o deepfake e fraudes, que precisam ser endereçados para que essa convivência seja benéfica’, diz Chaia.
A empresa trabalha com inteligência artificial própria para comprovar a biometria dos usuários e também utiliza a tecnologia para treinar seus mecanismos de prevenção à fraude. ‘Nós precisamos estar sempre à frente do que os fraudadores estão criando e o nosso machine learning é essencial para nos colocar nessa posição’, diz o executivo da Unico.
Além do lado negativo da tecnologia, o presidente da Vivo relembra que, em um país como o Brasil, é preciso pensar nos impactos ambientais da inteligência artificial. Ele afirma que a tecnologia consome muita energia e água, então é necessário existir uma preocupação sobre o quanto isso vai trazer efeitos negativos e como minimizar essas questões.
O Futuro da Inteligência Artificial no Brasil
‘Pensando em todas essas questões, acredito que o Brasil tem todas as oportunidades disponíveis para capturar o potencial da IA e se tornar um nome importante na tecnologia’, diz Gebara. ‘Muito ainda está para ser criado e nós somos um país jovem, que tem a propensão à digitalização e, ajustando tudo o que conversamos, é possível capturar o melhor da IA.’
Fonte: @ NEO FEED