O Comitê de Política Monetária manteve a taxa básica de juros firme no ritmo das novas altas do ciclo de aperto monetário, em compromisso de convergência da inflação.
A Selic, referência para a taxa básica de juros, registrou um aumento de 0,50 ponto percentual, elevando-se para 11,25% ao ano. Este aumento é resultado da decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de ajustar a taxa de juros.
Com a mudança, a taxa de juros, que é considerada a taxa básica de juros, passa a ser de 11,25% ao ano. Este é o resultado do aumento de 0,50 ponto percentual na taxa básica de juros. Esta decisão do Copom visa atender às necessidades de controle inflacionário e manter a estabilidade econômica.
Evolução Da Dinâmica Da Inflação
A Selic, taxa básica de juros, foi elevada pela segunda vez este ano, após um período de manutenção que seguiu o ciclo de queda iniciado em setembro de 2023. Esta medida é um reflexo da firmeza do Comitê de Política Monetária (Copom) em convergência da inflação à meta. A última vez em que a Selic esteve neste patamar foi em março deste ano, quando o ciclo estava em processo de afrouxamento monetário.
A decisão do Copom de aumentar a Selic também é influenciada pela evolução da dinâmica da inflação, especialmente dos componentes mais sensíveis à atividade econômica e à política monetária. Além disso, as projeções de inflação, as expectativas de inflação, o hiato do produto e o balanço de riscos também são fatores importantes a serem considerados.
O ritmo de ajustes futuros na taxa de juros e a magnitude total do ciclo de aperto monetário serão ditados pelo firme compromisso de convergência da inflação à meta e dependerão da evolução da dinâmica da inflação. O Copom reafirma que uma política fiscal crível e comprometida com a sustentabilidade da dívida contribuirá para a ancoragem das expectativas de inflação e para a redução dos prêmios de risco dos ativos financeiros, consequentemente impactando a política monetária.
A última vez em que a Selic foi elevada foi em setembro com um ajuste mais brando de 0,25 ponto percentual. Os juros passaram a subir após um período de manutenção que seguiu o ciclo de queda iniciado em setembro de 2023. A Selic subiu para 11,25%, o que significa que a taxa básica de juros agora está mais alta do que em qualquer momento nos últimos 20 anos.
Há semanas, o mercado aguarda que o governo anuncie um conjunto de medidas de redução de despesas, para tornar o arcabouço fiscal passível de ser alcançado. A ausência de um texto, números e prazo estressou os ativos nos últimos dias, levando as taxas e dólar para o alto.
A expectativa é que a Selic continue a subir, com alguns especialistas vendo o patamar de 13,50% como um possível futuro. A Itaú Asset, por exemplo, prevê que a taxa básica de juros poderá atingir 13,50% em 2024. Além disso, a taxa de juros de 13,50% é considerada alta demais para a economia brasileira, o que pode levar a uma desaceleração do crescimento econômico.
A alta da Selic também afeta os investimentos, pois os juros mais altos podem desencorajar os investidores a emprestar dinheiro, o que pode afetar a economia como um todo. No entanto, a alta da Selic também pode ser vista como uma forma de controlar a inflação, que tem sido um problema no Brasil há anos.
A Selic é uma taxa básica de juros que é usada como referência para as demais taxas de juros no país. Ela é determinada pelo Comitê de Política Monetária (Copom) e é usada para controlar a inflação e o crescimento econômico. A taxa básica de juros é importante porque afeta a economia como um todo, influenciando a capacidade de emprestar e pagar dívidas, e afetando a deflação e o desemprego.
Fonte: @ Valor Invest Globo