Manchester City enfrenta crise, com apenas uma vitória nos últimos dez jogos, devido a carências e envelhecimento do elenco, bem como problemas de rotatividade e política de contratações.
Em meio a uma temporada marcada por dificuldades, o Manchester City busca superar obstáculos em sua jornada. O clube, conhecido por sua habilidade de se manter no topo do futebol europeu, enfrenta um desafio que pode ser considerado anormal em sua trajetória. Este cenário é surpreendentemente incomum, ainda que esteja dentro da realidade do esporte.
É a primeira vez em anos que o Manchester City, sob o comando de Pep Guardiola, enfrenta possibilidades de ser eliminado ainda na fase inicial da Champions League. O clube está em posição vulnerável na Premier League, e o desempenho não é o normal. Esse cenário é ainda mais impactante se considerarmos o histórico de sucesso que o clube viveu sob a liderança de Pep Guardiola, tornando-se um dos clubes mais vencedores do mundo.
Manchester City em crise: Pânico na janela de transferências
O Manchester City, tetracampeão inglês, não está vivendo o melhor momento da sua história. Após várias derrotas seguidas, é possível traçar um caminho que levou o clube ao atual impasse. A equipe, conhecida por sua capacidade de contratar jogadores de alta qualidade, não confirmou essa característica na última janela de transferências. Com um elenco já curto, o clube contratou apenas Savinho, um jovem brasileiro que se destacou pelo Girona na temporada anterior.
Na reta final, o Manchester City aceitou de volta Ilkay Gundogan, que foi liberado pelo Barcelona sem custos. A falta de contratações que oferecessem alternativas ao elenco se tornou um problema significativo. Além disso, o clube enfrentou o ‘festival de lesões’, o que exacerbou a situação. Rodri, um jogador fundamental, sofreu uma grave lesão no joelho logo no 7º jogo da campanha e está fora por tempo indeterminado.
Politica de contratações de Guardiola e a falta de rotatividade
A política de contratações do Manchester City tem a ver com a maneira como Pep Guardiola trabalha. O técnico espanhol prefere ter um elenco mais curto, para que todos tenham mais chance de jogar, em vez de contar com atletas demais e não oferecer minutos em campo. No entanto, isso tem um preço. A falta de contratações que oferecessem alternativas ao elenco, somada à falta de rotatividade do elenco, tornou-se um problema significativo.
A rotatividade do elenco fica prejudicada devido à falta de jogadores disponíveis. Muitas vezes, o Manchester City vai para as partidas com apenas 13 ou 14 jogadores prontos para jogar. Isso aumenta o desgaste dos jogadores mais velhos, que já não têm pernas para aguentar o ritmo que o time necessita.
Elenco envelhecido e problemas de lesões
O Manchester City tem um elenco envelhecido, com seis jogadores de linha completando três décadas de vida, incluindo o capitão Kyle Walker e os três principais meias. A falta de jogadores mais jovens e menos lesados tornou-se um problema significativo. A equipe muitas vezes vai para as partidas com jogadores lesionados, o que prejudica a rotatividade e aumenta o desgaste do elenco.
A defesa, que era um dos principais pilares do Manchester City, virou ‘peneira’ em alguns momentos da temporada. Isso é incompatível com a metodologia de Guardiola, que sempre valorizou a defesa como um dos principais aspectos do seu jogo. A situação atual do Manchester City é um problema grave que precisa ser resolvido para que o clube possa voltar a ser competitivo.
Fonte: @ ESPN