Variação concisa da descrição: empresa lançou tecnologia que usa inteligência artificial para escanear a irís e distinguir humanos de bots, combatendo perfis falsos no ambiente on-line, com objetivo de prevenir segurança e proteger usuários da impressão da irís, com uso de código numérico, sequência numérica e endereços, com afirmação de que precisam estar protegidas, e segurança usada para autenticação, com objetivo de ganhar dinheiro, em prazo para ampliar projeto cocriado com órgãos regulares.
Nesta quarta-feira (13), a World, um projeto revolucionário criado pelo visionário Sam Altman, CEO da OpenAI, chega ao Brasil com um objetivo ambicioso: escanear a íris da população. Esse desafio, que já tem o potencial de transformar a forma como interagimos com o mundo digital, visa auxiliar na distinção entre humanos e robôs criados por inteligência artificial, abrindo caminho para uma série de inovações que podem mudar a nossa maneira de viver.
Entre os potenciais usos da tecnologia desenvolvida pela World está a prevenção de perfis falsos em sites e redes sociais, por exemplo. Com o avanço da inteligência artificial e a crescente preocupação com a segurança digital, a World tem o potencial de se tornar um divisor de águas no combate ao fraude e ao uso indevido das informações pessoais online. Além disso, a tecnologia pode também ser usada para melhorar a segurança em ambientes de trabalho, como _centros de call centers_, onde a distinção entre humanos e robôs é de suma importância.
World: Solução de Segurança para Identificar Usuários
A World, uma empresa de segurança, desenvolveu um sistema de identificação de usuários através da coleta de íris, um método mais seguro do que o reconhecimento facial, segundo a empresa. A ideia é criar um passaporte digital, chamado World ID, que transforma o registro da íris em uma sequência numérica única. O sistema é projetado para prevenir a invasão de perfis e proteger a segurança dos usuários no mundo virtual.
Parceria com OpenAI e Ferramentas para Humanos
A World foi cocriada por Andrew Altman, CEO da OpenAI, e Alex Blania, co-fundador da Tools for Humanity. O objetivo é criar uma solução de segurança inovadora que respeite a privacidade dos usuários. A empresa afirma que os endereços de coleta estarão disponíveis a partir da quarta-feira em seu site, mas não detalhou como são e quais são esses locais de coleta. O registro é gratuito e aberto para todos os interessados.
Projeto com Três Frentes: ID, Token e Aplicativo
A estrutura da World tem três frentes principais: World ID, que gera a sequência numérica unica; Token Worldcoin (WLD), uma criptomoeda distribuída como recompensa para os inscritos; e World App, o aplicativo que permite fazer transações com a criptomoeda. A empresa afirma que a sequência numérica gerada a partir da foto da íris funciona como um dado biométrico, que é considerado sensível.
Polêmica e Preocupações com Privacidade
A World vem sendo criticada pela falta de detalhes sobre como tratar outras informações coletadas, como a sequência numérica gerada da íris. Rafael Zanatta, diretor do Data Privacy Brasil, afirma que a intenção de reutilizar esse sistema para ganhar dinheiro em cima dele fazendo autenticações é delicada e levanta questões sobre a privacidade das pessoas. Nina da Hora, do Instituto da Hora, também expressou preocupações sobre a coleta de código genético de pessoas.
Parceria com Ministério da Ciência e Trabalho com Órgãos Regulares
Rodrigo Tozzi, gerente de operações da Tools for Humanity, parceira da World, afirma que a empresa conversa e trabalha com órgãos regulares em cada país em que atua, incluindo o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação no Brasil.
Como Funciona a Coleta de Íris
A coleta da irís é feita com a câmera Orb e gera um código numérico para identificar cada usuário. Segundo a World, os usuários não precisam compartilhar nome, número de telefone, e-mail nem endereço. O sistema é mais seguro que o reconhecimento facial, segundo Rodrigo Tozzi.
Fonte: © G1 – Tecnologia