Carlos Magdalena é pesquisador do Jardim Botânico Real de Kew, onde descobriu uma terceira espécie de vitória-régia, um lírio gigante que floresce em águas infestadas de crocodilos.
Carlos Magdalena, um renomado especialista em horticultura do Jardim Botânico Real de Kew, em Londres, na Inglaterra, é frequentemente chamado de “o messias das plantas” devido ao seu trabalho incansável na preservação e estudo dessas espécies. Com 51 anos de idade, ele tem dedicado sua vida ao estudo e à proteção das plantas.
Desde que começou a trabalhar no Jardim Botânico Real de Kew, há 14 anos, Carlos Magdalena tem se destacado por sua paixão pelas plantas e sua determinação em proteger as espécies ameaçadas. Ele é um defensor apaixonado da importância das flores e dos vegetais na nossa vida cotidiana e tem trabalhado incansavelmente para promover a conscientização sobre a importância da preservação dessas espécies. A perda de biodiversidade é um problema grave que afeta não apenas as plantas, mas também a humanidade como um todo. É fundamental que tomemos medidas para proteger as plantas e garantir o futuro da nossa planeta.
O ‘Messias das Plantas’: Um Herói da Conservação
Carlos Magdalena, um pesquisador espanhol, foi apelidado de ‘messias das plantas’ por seu trabalho incansável na conservação de espécies vegetais ameaçadas de extinção. Em 2010, um jornal espanhol concedeu-lhe esse título por sua dedicação em resgatar várias espécies de plantas à beira da extinção. Sua fama aumentou em 2012, quando o renomado documentarista britânico David Attenborough o chamou de ‘messias das plantas’ em um filme que mostrava Magdalena com o lírio pigmeu.
Magdalena já coletou plantas de helicóptero e atravessou águas infestadas de crocodilos para ver um nenúfar florescer na Austrália. Ele também coletou um espécime na beira de um penhasco nas Ilhas Maurício e procurou lírios na escuridão em um rio na Colômbia repleto de piranhas. Seu trabalho mais recente foi ajudar na descoberta de uma terceira espécie de vitória-régia.
Uma Paixão pelas Plantas desde a Infância
Magdalena cresceu em uma família que valorizava a natureza. Seu avô o levava para passear e apontava o nome das plantas e dos animais, um hábito que ele herdou. Aos 8 anos de idade, Magdalena cultivou seu primeiro lírio, uma espécie de flor que ele é apaixonado. Ele leu 12 vezes a enciclopédia de jardinagem da família e preferia viver com as formigas.
Em 2001, Magdalena se mudou para Londres em busca de trabalho. No início, atuou no setor de hotelaria, mas em 2002, visitou o Jardim Botânico Real de Kew e ficou fascinado. Ele enviou um e-mail à Escola de Horticultura de Kew e conseguiu um estágio não remunerado no local. Quatro meses depois, conquistou um trabalho temporário como assistente de propagação na estufa tropical e se destacou.
Um Trabalho Incansável pela Conservação
A primeira planta que Magdalena salvou da extinção foi o café-marrom, ou Ramosmania rodriguesii, endêmica da ilha mauriciana de Rodrigues. Ele trabalha no Jardim Botânico Real de Kew, onde é responsável por cuidar das plantas tropicais. Magdalena é um defensor incansável da conservação das plantas e espécies vegetais ameaçadas de extinção. Ele acredita que a cultura anglo-saxã vê o termo ‘messias’ como alguém que tem uma missão e coisas a dizer na luta por uma causa, e ele se sente honrado em ser chamado de ‘messias das plantas’.
Fonte: @ Terra