Equipamento utilizado para simular os movimentos necessários dos músculos do peito paralisados em pacientes com poliomielite, com ventilação mecânica e câmara fechada.
O homem que manteve o recorde de maior tempo sobrevivendo dentro de um ‘pulmão de ferro’ faleceu na última segunda-feira (11).
O equipamento respiratório conhecido como ‘pulmão de ferro’ foi fundamental para a sobrevivência do homem por tanto tempo.
O uso do pulmão de ferro pelo norte-americano Paul Alexander
Paul Alexander, cidadão norte-americano, começou a utilizar o pulmão de ferro em 1952, quando contraiu poliomielite durante uma epidemia na cidade de Dallas, localizada no estado do Texas. Os músculos do peito de Paul ficaram paralisados devido à doença, tornando impossível para ele executar os movimentos necessários para respirar de forma independente. O pulmão de ferro se tornou essencial para auxiliá-lo nesse processo.
Embora os equipamentos respiratórios mais modernos tenham substituído o uso do pulmão de ferro, antes conhecidos como ventiladores de pressão negativa, naquela época eles eram fundamentais para o tratamento de pessoas afetadas pela poliomielite.
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O pulmão de ferro foi inventado pelo médico australiano James Carrel no final da década de 1920. Trata-se de um equipamento respiratório composto por uma câmara fechada equipada com uma bomba capaz de alterar a pressão do ar. O paciente fica com a cabeça e o pescoço para fora da máquina, permitindo que as variações de pressão provoquem a contração e expansão dos pulmões, realizando a função dos músculos paralisados.
A evolução do conceito de pulmão de ferro na pandemia de covid-19
Durante a pandemia de covid-19, alguns pesquisadores desenvolveram protótipos de ventiladores de pressão negativa que modernizaram os conceitos do antigo ‘pulmão de ferro’. Um exemplo disso foi o modelo criado por pesquisadores da Universidade de Warwick, localizada no Reino Unido, que trouxe inovações para a ventilação mecânica.
Fonte: © CNN Brasil
