Danos ambientais ultrapassam R$ 1 bilhão, diz Polícia Federal em operação conjunta
O garimpo ilegal de ouro em Maués, no Amazonas, tem sido um problema persistente, com muitas minas subterrâneas operando sem autorização. Nesta semana, uma operação conjunta envolvendo a Polícia Federal resultou na inutilização de várias dessas minas de garimpo, que estavam funcionando ilegalmente. Isso é um passo importante para combater a exploração ilegal de recursos naturais na região.
A extração ilegal de ouro é um problema complexo que envolve não apenas a mineração ilegal, mas também a exploração de trabalhadores em condições precárias. Durante a operação, trabalhadores foram encontrados em situação análoga à escravidão e foram resgatados. A exploração desses trabalhadores é um crime grave e a mineração ilegal é um dos principais fatores que contribuem para essa situação. Além disso, o garimpo ilegal também tem impactos negativos no meio ambiente, como a destruição de habitats naturais e a contaminação de rios. É fundamental que sejam tomadas medidas para prevenir a extração ilegal de recursos naturais e proteger os direitos dos trabalhadores. A segurança dos trabalhadores e a preservação do meio ambiente devem ser prioridades. O combate ao garimpo ilegal é essencial para garantir um futuro sustentável para a região.
Garimpo Ilegal: Uma Ameaça Ambiental
A Polícia Federal realizou uma operação contra o garimpo ilegal em Maués, no Amazonas, que resultou em danos ambientais avaliados em mais de R$ 1 bilhão. O método utilizado é considerado incomum e de alto risco, envolvendo desmatamento, contaminação de lençóis freáticos e degradação de áreas de preservação. Além da PF, a Operação Mineração Obscura 2 contou com equipes da Polícia Rodoviária Federal, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Ministério do Trabalho e Emprego, Ministério Público do Trabalho e Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai). A investigação teve início a partir de denúncias de exploração de mão de obra degradante e uso de cianeto na extração ilegal de ouro, que é uma prática comum no garimpo.
A extração ilegal de ouro é uma atividade que envolve mineração, exploração e extração de recursos naturais de forma ilegal. No caso do garimpo em Maués, os trabalhadores enfrentavam jornadas exaustivas, sem acesso a direitos básicos e estavam expostos aos riscos decorrentes do uso de substâncias tóxicas. A operação conjunta da PF e outras instituições visou desativar o garimpo ilegal e prevenir danos ambientais e econômicos.
Garimpo Ilegal: Uma Atividade de Alto Risco
Também nesta semana, uma operação conjunta da PF, ICMBio, Ibama e Força Nacional desativou um garimpo ilegal de cobre em Canaã dos Carajás, no sudeste do Pará. No mês passado, três garimpeiros ficaram presos em um poço aberto ilegalmente na região. Segundo a PF, os poços de extração de cobre chegam a alcançar 50 metros de profundidade e 100 metros de comprimento total, trazendo risco à vida dos trabalhadores, muitas vezes submetidos a condições análogas à escravidão. A mineração e exploração ilegal de recursos naturais são atividades que envolvem alto risco e podem causar danos ambientais e econômicos significativos.
A extração ilegal de cobre é uma atividade que envolve garimpo, mineração e exploração de recursos naturais de forma ilegal. A operação conjunta da PF e outras instituições visou desativar o garimpo ilegal e prevenir danos ambientais e econômicos. O ICMbio estima que, nos últimos cinco anos de funcionamento do garimpo, os poços provocaram um prejuízo superior a R$ 362 milhões pela usurpação de bem mineral da União, além de R$ 6,2 milhões por danos ambientais. A ação cumpriu mandado de busca e apreensão que autorizou a destruição de máquinas e alojamentos usados no garimpo ilegal dentro da Floresta Nacional de Itacaiúnas.
Garimpo Ilegal: Uma Ameaça à Biodiversidade
Foram inutilizados ou apreendidos 10 motores estacionários, 15 acampamentos, duas canoas, um motor rabeta, duas armas artesanais e duas pás carregadeiras. Também foram expedidos dois mandados de prisão contra pessoas suspeitas de financiar a extração ilegal. A PF informou que as perfurações têm diferentes donos e trabalha na identificação de cada um deles. A região já foi alvo de diversas operações, porém a exploração ilegal retorna ao local, muitas vezes com estrutura ainda maior. A manutenção dessa atividade costuma ocorrer com apoio de financiadores de fora do Estado, com investimento em construção de aporte de energia elétrica e transformadores de grande capacidade, casas de apoio com estrutura para alimentação e sono, afetando a biodiversidade local. O garimpo ilegal é uma atividade que envolve mineração, exploração e extração de recursos naturais de forma ilegal, e pode causar danos ambientais e econômicos significativos. Até o momento, foi realizada penhora solidária de R$ 6 milhões de três investigados, para reparação de danos ambientais e econômicos.
Fonte: @ Terra