Pesquisa mostra que microplásticos em alimentos pode migrar para coluna, fígado e cérebro (1-5mm). Cientistas indicam humanos absorvem essas partículas plásticas por quatro semanas, mesma proporção. Diferenças metabólicas observadas em estudos sobre plásticos de tubos. Tipos, misturas e concentrações variados.
Pequenas partículas de plástico, conhecidas como ‘microplásticos’, presentes nos alimentos, podem ser transportadas até o cérebro, conforme uma pesquisa. Foto: Almost Green Studio De acordo com um estudo divulgado na revista Environmental Health Perspectives, os microplásticos podem se deslocar do intestino para órgãos cruciais, como o cérebro. Essas partículas de plástico têm tamanho inferior a 5 milímetros.
Os microplásticos são um problema preocupante, pois essas pequenas partículas de plástico podem ter impactos significativos na saúde humana e no meio ambiente. É fundamental ampliar a conscientização sobre a presença desses resíduos em nossa cadeia alimentar e buscar soluções eficazes para reduzir sua disseminação. A pesquisa destaca a importância de políticas de gestão de resíduos mais rigorosas para lidar com o aumento da contaminação por microplásticos.
Microplásticos em Alimentos: Uma Preocupação Crescente
A presença de microplásticos, pequenas partículas de plástico, em nosso ambiente e cadeia alimentar tem sido objeto de intensa atenção nos últimos anos. Estudos recentes indicam que esses resíduos plásticos podem surgir de diversos lugares, como plásticos de tubos utilizados em nosso cotidiano.
Impacto dos Microplásticos no Organismo Humano
Cientistas têm alertado para os possíveis efeitos danosos dos microplásticos no corpo humano. Em média, estima-se que consumimos cerca de 5 gramas dessas partículas plásticas a cada semana. Pesquisas feitas em camundongos expostos à mesma proporção de microplásticos que os humanos durante quatro semanas revelaram a migração dessas partículas para órgãos vitais, como coluna, fígado e cérebro.
Ameaça Invisível: Microplásticos no Corpo Humano
Um estudo inovador detectou microesferas de poliestireno em tecidos distantes, incluindo cérebro e rim. Revelou também diferenças metabólicas no cólon, fígado e cérebro, ressaltando respostas distintas com base na concentração e no tipo de exposição às microesferas plásticas.
Alerta para a Saúde Global
O crescente uso global de plástico tem levado a um acúmulo preocupante desses materiais no meio ambiente. À medida que os detritos plásticos se degradam lentamente em microplásticos, existe o risco de inalação ou ingestão por animais e seres humanos, com potenciais riscos à saúde.
Os cientistas apontam que os resultados das pesquisas destacam os perigos associados à exposição a diferentes tipos, misturas e concentrações de microesferas plásticas. O médico Marcus Garcia, da University of New Mexico College of Pharmacy, enfatizou a importância dessas descobertas para a saúde humana, destacando a necessidade de mais investigações e ações para enfrentar essa questão crescente.
Fonte: @ Terra