Descoberta após 20 anos: mãe encontrou mandíbula e especialistas em genealogia identificaram restos mortais parciais em DNA do filho.
Mais de 20 anos depois de uma interessante descoberta feita por uma mãe de uma mandíbula humana escondida na coleção de rochas do seu filho, especialistas em genealogia genética finalmente revelaram a verdade por trás desse mistério. A identificação dos restos mortais parciais de um capitão do Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA, somou-se à história intrigante que envolvia o capitão Everett Leland Yager.
Esse achado surpreendente, anteriormente considerado enterrado em Palmyra, Missouri, acrescentou uma nova dimensão ao caso. A revelação desses detalhes, graças ao trabalho do Centro de Genealogia Genética Investigativa do Ramapo College de Nova Jersey, destaca a importância da ciência forense na solução de mistérios do passado.
Descoberta de restos mortais parciais leva a revelação surpreendente
Uma descoberta intrigante foi feita no norte do Arizona envolvendo uma coleção peculiar de pedras colecionadas por um menino de 10 anos, que resultou em um achado perturbador. De acordo com o Gabinete do Xerife do Condado de Yavapai, a mãe do menino encontrou o que pareciam ser restos humanos juntamente com as pedras de seu falecido avô, um ávido colecionador. Ao contatar as autoridades, foi identificado que a coleção continha uma mandíbula humana, apelidada de ‘Rock Collection John Doe’.
Apesar de não saber exatamente a origem dos restos mortais, o Centro de Genealogia Genética Investigativa entrou em ação para desvendar o mistério. Os testes de DNA tradicionais não revelaram nenhuma correspondência nos bancos de dados do governo na época, levando as autoridades a enviarem o material para um laboratório forense em Salt Lake City, Utah, para genotipagem avançada de DNA.
Após meses de análises laboratoriais, um perfil genético foi desenvolvido e inserido nos bancos de dados genealógicos GEDmatch Pro e FamilyTreeDNA. Em uma reviravolta notável, o Bootcamp de Genealogia Genética Investigativa da Ramapo College identificou a pessoa por trás dos restos mortais como Yager. Este achado singular foi alcançado graças à colaboração entre o centro de genealogia e o xerife local, destacando a eficácia da genealogia genética investigativa.
O caso envolveu participantes de diferentes idades no bootcamp, incluindo um estudante do ensino médio de apenas 15 anos chamado Ethan Schwartz, que se tornou o mais jovem a contribuir para a resolução de um caso desse tipo. A análise detalhada dos dados do GEDmatch Pro e FamilyTreeDNA permitiu desenvolver uma hipótese sólida sobre a identidade dos restos mortais, demonstrando a importância e a eficácia da abordagem inovadora usada neste caso específico. A descoberta finalmente trouxe luz a um mistério que intrigava as autoridades e especialistas em genealogia.
Fonte: @ CNN Brasil