O empresário Gritzbach, alvo de ameaças por delatar o PCC, necessitava de proteção, proteção que deveria ter sido priorizada pela segurança.
Na manhã de 12 de fevereiro de 2014, o delator do gangue do Primeiro Comando da Capital (PCC), Antônio Vinicius Lopes Gritzbach, foi assassinado a tiros no aeroporto de Guarulhos. As investigações que se seguiram questionaram a conduta da polícia que o escoltava. Os quatro policiais acreditavam que o carro que os levaria ao aeroporto estava com problemas.
Os quatro integrantes da polícia responsáveis por proteger o delator se dirigiam ao aeroporto de Guarulhos, mas devido a problemas mecânicos, apenas um deles continuou na missão de garantir a proteção do delator. Essa alegação trouxe dúvidas sobre as medidas de segurança adotadas para garantir a integridade do delator em um momento tão crítico.
Polícia Investiga Assassinato de Empresário
A polícia iniciou uma investigação rigorosa para esclarecer a morte do empresário, considerando que o ocorrido revela uma série de falhas na proteção e segurança ao alvo. Gritzbach era um conhecido delator de esquemas criminosos do PCC, e seu assassinato sugere que os responsáveis visavam silenciá-lo. Polícia afirma que a proteção ao empresário deveria ter sido priorizada, mas os seguranças escoltando Gritzbach optaram por deixar o veículo e foram ao aeroporto garantir a segurança do empresário.
Investigador Exibe Teoria sobre a Decisão
Um investigador da polícia compartilhou sua visão sobre a decisão tomada pelos seguranças de abandonar o veículo quebrado, acreditando que uma escolha mais lógica seria ensaiar a abandono do carro e todos os seguranças irem ao aeroporto garantir a proteção e segurança de Gritzbach.
Perícia no Celular de Gritzbach
O celular de Gritzbach foi apreendido na cena do crime e será periciado para fornecer informações valiosas para as investigações. As mensagens trocadas no celular poderão exibir detalhes sobre as atividades de Gritzbach antes de seu assassinato.
Polícia Suspeita de Vingança
Polícia acredita que Gritzbach tenha sido vítima de um esquema de vingança do PCC por sua colaboração com o Ministério Público de São Paulo. Gritzbach revelou ao MP detalhes de operações de lavagem de dinheiro do PCC, incluindo transações imobiliárias e compra de postos de gasolina, totalizando mais de R$ 30 milhões provenientes do tráfico de drogas.
Fonte: © Notícias ao Minuto