Investigação começou após ataque do CV com drones dispensadores de granadas em Gardênia Azul, zona oeste do Rio, durante operação no Complexo da Penha.
A Polícia Federal (PF) no Rio de Janeiro realizou uma operação bem-sucedida na manhã desta segunda-feira, 16, prendendo um cabo da Marinha que era responsável por operar drones lançadores de granadas para o Comando Vermelho (CV). A prisão ocorreu no local de trabalho do suspeito, demonstrando a eficiência da ação rápida e precisa da Polícia Federal.
A operação, batizada de Operação Buzz Bomb, contou com o apoio de blindados nas ruas para cumprir dois mandados de prisão preventiva. A corporação trabalhou incansavelmente para garantir a segurança da população e combater a criminalidade organizada. A PF, em sua missão de proteger a sociedade, continua a desempenhar um papel fundamental na luta contra o crime, e essa prisão é mais um exemplo de seu compromisso com a justiça. A segurança pública é uma prioridade para a Polícia Federal, e ações como essa demonstram seu empenho em manter a ordem e a tranquilidade nas ruas.
Operação da Polícia Federal no Rio de Janeiro
A Polícia Federal (PF) realizou uma operação no Complexo da Penha, na zona oeste do Rio de Janeiro, com o objetivo de cumprir ordens de prisão expedidas pela 1ª Vara Criminal Especializada em Organização Criminosa do Rio. No entanto, a corporação decidiu não seguir com a ação após ser recebida a tiros pelos criminosos.
Segundo a Polícia Federal, quatro moradores da comunidade foram atingidos por estilhaços de disparos feitos pelos criminosos, mas sem gravidade. A PF preferiu não seguir com a diligência para evitar um confronto armado de maiores proporções e preservar a população local.
Investigações e Operação Buzz Bomb
As investigações tiveram início após um ataque do Comando Vermelho (CV) contra milicianos, com o uso de drones com dispensadores de granadas em Gardênia Azul, na zona oeste do Rio. De acordo com a Polícia Federal, o cabo preso operou o drone usado no ataque ocorrido no dia 1º de fevereiro.
Os equipamentos também eram usados pela facção para monitorar ações policiais realizadas no Complexo da Penha e em outras áreas dominadas pelo grupo. O nome da ofensiva, segundo a PF, remete à história dos drones, que surgiram como uma inspiração em bombas voadoras alemãs conhecidas como Buzz Bomb. Tal armamento, criado pela Alemanha durante a Segunda Guerra, recebeu esse nome devido ao barulho que fazia enquanto voava, explicou a corporação.
Fonte: © Notícias ao Minuto