Policial militar acusado de disparos indevidos no Complexo do Alemão, zona norte, e em defesa de legitimidade TJRJ exige resposta imediata.
Um policial militar brasileiro, Rodrigo José de Matos Soares, foi absolvido no ano de 2022. Ele era acusado de ter disparado contra a menina Ágatha Félix no Complexo do Alemão, na zona norte da cidade do Rio de Janeiro, em 2019. O caso gerou um grande impacto na sociedade.
Ainda que o júri popular tenha considerado Soares como o policial responsável pelos disparos, eles entenderam que sua intenção era apenas ferir, e não matar a criança. A decisão de absolvê-lo gerou reação mista. Muitos questionam a compaixão com o policial, enquanto outros defendem o que foi declarado pela justiça.
Arguição de Legitimidade no Julgamento de Policial Militar
A defesa do policial militar, Rodrigo, sustentava a tese de que agiu em legítima defesa durante o episódio que resultou na morte de Ágatha, uma menina de 8 anos. Este argumento foi apresentado no Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ), onde o julgamento ocorreu na data de 8 de abril. Ao todo, nove testemunhas foram interrogadas, incluindo a mãe de Ágatha, Vanessa Sales Félix, que se manifestou em uma entrevista concedida à RECORD. Vanessa expressou sua dor e desconforto com a perda de sua filha.
Durante o julgamento, ficou evidente que as investigações indicavam que Ágatha estava retornando para casa quando foi atingida por um tiro de fuzil disparado de uma kombi. Rodrigo justificou sua ação afirmando que havia percebido a presença de dois indivíduos armados, o que o levou a crer que estavam envolvidos em atividades criminosas. No entanto, as testemunhas presentes no local mencionaram que o policial havia confundido essas pessoas com traficantes, o que resultou em disparos indevidos.
Fonte: © Direto News