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Nasa adia retorno da nave para julho; problemas com propulsores de hélio atrasam missão com astronautas veteranos pilotando.
A nave espacial Starliner da Boeing estava prestes a alcançar um marco importante neste mês: levar dois astronautas da Nasa em uma missão de ida e volta para a Estação Espacial Internacional (ISS), demonstrando que a cápsula, que há muito tempo estava atrasada e acima do orçamento, estava pronta para a tarefa. Os astronautas estão a meio caminho desse objetivo. Mas os dois astronautas veteranos pilotando este voo de teste estão enfrentando uma situação desafiadora – prolongando sua permanência na estação espacial pela segunda vez, enquanto os engenheiros em terra trabalham para resolver os problemas que surgiram na primeira etapa da jornada.
Os astronautas Suni Williams e Butch Wilmore, experientes em voos espaciais, chegaram à estação espacial a bordo da Starliner em 6 de junho. Enquanto isso, os navegadores em terra estão dedicando seus esforços para garantir que a missão seja um sucesso, superando os obstáculos encontrados no caminho. A determinação dos tripulantes em terra e no espaço é fundamental para o avanço da exploração espacial e para o futuro das viagens tripuladas além da órbita terrestre.
Problemas inesperados para astronautas e tripulantes
A Nasa previu inicialmente que a estadia dos astronautas duraria cerca de uma semana, mas contratempos surgiram no caminho. O veículo enfrentou desafios, incluindo vazamentos de hélio e propulsores que pararam abruptamente, levantando questões sobre a segunda metade da missão. O retorno dos astronautas, Williams e Wilmore, foi adiado para o início de julho, estendendo a missão para pelo menos 20 dias. Enquanto engenheiros buscam entender os problemas da espaçonave, a Nasa garante que a Starliner poderá trazer os astronautas de volta com segurança.
Incerteza e aprendizado para astronautas e cosmonautas
A situação inesperada na estação espacial cria um momento de incerteza e constrangimento, somando-se a uma lista de erros do programa Starliner da Boeing. A Boeing tenta enquadrar a missão como um sucesso e oportunidade de aprendizado, enquanto a equipe lida com os desafios não planejados. Não é incomum que astronautas prolonguem suas estadias, e a Starliner pode permanecer até 45 dias, se necessário. A Nasa e a Boeing optaram por deixar a espaçonave e os astronautas a bordo por mais tempo para análises adicionais.
Desafios na volta para astronautas e navegadores
Os vazamentos de hélio e problemas nos propulsores ocorreram em uma parte não projetada para a viagem de volta do espaço. O retorno da Starliner é adiado para permitir análises detalhadas sobre o que deu errado. O perigoso retorno à Terra exigirá que a espaçonave entre na atmosfera a mais de 22 vezes a velocidade do som, enfrentando temperaturas extremas. Os paraquedas redesenhados pela Boeing serão essenciais para desacelerar a cápsula com segurança.
Fonte: © CNN Brasil