Corticosteroide para tratar condições de saúde, porém com ressalvas: evitar em infecções, perfuração da córnea, consultar orientação médica devido aos efeitos colaterais.
A prednisona é um medicamento amplamente utilizado para tratar uma variedade de condições médicas, incluindo alergias, doenças autoimunes e inflamações. Ela pertence à classe dos corticosteroides e funciona reduzindo a atividade do sistema imunológico para diminuir a inflamação no corpo.
O cortisol é um hormônio naturalmente produzido pelo corpo que desempenha um papel importante na regulação do metabolismo e na resposta a situações de estresse. A prednisona atua como um anti-inflamatório hormonal sintético, funcionando de forma semelhante ao cortisol. Este medicamento é prescrito por médicos para ajudar a aliviar sintomas de condições inflamatórias, proporcionando alívio aos pacientes afetados. É importante seguir as orientações médicas ao utilizar a prednisona, a fim de garantir sua eficácia e segurança no tratamento de diversas condições de saúde.
Entendendo melhor a prednisona
O que é prednisona?
Desenvolvida sinteticamente com base no cortisol, a prednisona é um corticosteroide que age como um anti-inflamatório hormonal, como explicado pela farmacêutica Marília Visacri, professora do Departamento de Farmácia da USP.
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É importante ressaltar que a prednisona é um medicamento altamente utilizado em diversas situações clínicas
‘, destaca a especialista.
Usos e indicações da prednisona
A prednisona é uma droga multifuncional que pode agir como anti-inflamatório, antirreumático e antialérgico, entre outras aplicações, de acordo com a bula do medicamento.
Além disso, a prednisona é indicada para uma série de problemas de saúde, que vão desde doenças endócrinas até tumores, conforme descrito pelas especialistas.
A variedade de usos da prednisona a torna um medicamento versátil e fundamental em diversas situações clínicas.
Quem não deve usar prednisona?
É fundamental ressaltar que há contraindicações importantes para o uso da prednisona, especialmente em casos de infecções sistêmicas causadas por fungos e em pacientes que já tiveram reações adversas a corticosteroides, conforme alertado pela farmacêutica Patrícia Aguiar.
Além disso, gestantes e lactantes devem sempre consultar um profissional de saúde antes de iniciar o uso da prednisona, devido aos possíveis riscos para o feto ou para o bebê.
Orientações sobre o uso da prednisona
A maneira correta de tomar a prednisona é sempre seguindo a orientação médica, que irá determinar a dosagem e o esquema de administração mais adequados para cada paciente. É importante frisar que a prednisona só deve ser utilizada com prescrição médica e de forma controlada.
Segundo o Conselho Federal de Farmácia (CFF), o tratamento com prednisona costuma durar cerca de 5 dias, com doses iniciais que podem variar de 5 a 60 mg diários para adultos.
Impacto da prednisona em crianças e efeitos colaterais
A prednisona pode ser utilizada em crianças, porém, é essencial que o tratamento seja realizado sob orientação e acompanhamento médico, devido aos possíveis efeitos adversos e riscos envolvidos, como prejuízos no crescimento infantil.
É comum que o uso prolongado de prednisona resulte em efeitos colaterais como dor de estômago, ganho de peso, hipertensão e osteoporose, conforme alertam as especialistas. Por isso, a monitorização dos efeitos colaterais e a comunicação com o médico são fundamentais durante o tratamento com prednisona.
Interações da prednisona com outros medicamentos
É importante ter cuidado com as interações medicamentosas da prednisona, que pode ter seu efeito comprometido quando combinada com certas substâncias, como anti-inflamatórios não hormonais e anticonvulsivantes, de acordo com a bula do medicamento.
Além disso, o consumo de álcool junto com a prednisona pode causar problemas gastrointestinais, sendo recomendado evitar essa combinação durante o tratamento com o medicamento.
As especialistas também recomendam precaução em relação à administração de vacinas com vírus vivos atenuados em pacientes em tratamento com altas doses de prednisona, devido ao risco de comprometimento da resposta imunológica do organismo.
Fonte: © MEC GOV.br