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Investir publicamente impulsiona crescimento inicial, porém excesso tem limites e traz impactos negativos a longo prazo em blocos econômicos globais.
Estimular o desenvolvimento por meio de investimentos governamentais é eficaz inicialmente, porém o exagero possui restrições e pode acarretar consequências desfavoráveis no futuro. O presidente do BC esteve presente em uma discussão acerca de alianças econômicas. A análise foi feita pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. O pronunciamento ocorreu na última sexta-feira (28/6) durante o 12ª Fórum de Lisboa.
Em um segundo momento, é importante considerar que a moderação nos investimentos públicos é essencial para garantir a estabilidade econômica a longo prazo. O presidente do BC, Roberto Campos Neto, destacou a importância de encontrar um equilíbrio nesse processo. A participação do presidente do Banco Central foi fundamental para a reflexão sobre os rumos da economia global.
Presidente do BC destaca importância da integração global e blocos econômicos
Campos Neto teve participação ativa na mesa de discussão sobre a integração global e blocos econômicos, ao lado de renomados especialistas como Joaquim Levy, ex-ministro da Fazenda, e Roberto Azevedo, ex-diretor geral da Organização Mundial do Comércio. O evento contou também com a presença de Miguel Moura e Silva, professor associado da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa. A moderação ficou a cargo de Carlos Ivan Simonsen Leal, presidente da Fundação Getulio Vargas e doutor em economia pela Universidade de Princeton.
Roberto Campos Neto: investimentos públicos têm limites e impactos a longo prazo
Durante o XII Fórum Jurídico de Lisboa, o presidente do BC, Roberto Campos Neto, ressaltou que impulsionar o crescimento por meio de investimentos públicos pode funcionar inicialmente. No entanto, ele alertou que é fundamental que o governo atue como facilitador para o investimento privado, promovendo um ambiente de livre mercado. A atuação excessiva do governo pode gerar distorções e ineficiências, impactando negativamente a economia no longo prazo.
Debates e reflexões no Fórum Jurídico de Lisboa
O último dia do evento foi marcado por intensos debates no auditório da reitoria da faculdade. Diversos painéis reuniram especialistas para discutir temas como jurisprudência internacional, transformação digital e arranjos institucionais de persecução e controle no estado democrático. A plateia lotada demonstrou o interesse do público nessas questões de relevância global.
Desafios da democracia representativa em pauta
Alexandre de Moraes e outros renomados juristas participaram de painéis que abordaram as tensões entre a jurisprudência das cortes internacionais e a jurisprudência constitucional. O futuro da democracia representativa foi tema de discussão, ressaltando a importância da Constituição no combate às ameaças antidemocráticas. A moderação dos diálogos ficou a cargo de figuras proeminentes, como Gilmar Mendes e Nuno Piçarra.
Fonte: © Conjur