Pesquisa Datafolha: brasileiros confiam na prevenção de clientes e instituições em temas financeiros, com margem de erro de dois pontos.
A crescente sofisticação dos golpes no cenário digital, principalmente ligados à área financeira, é motivo de preocupação para a comunidade online. Recentemente, tem se observado um aumento significativo na utilização de estratégias complexas e enganosas para ludibriar os usuários em ambientes virtuais.
Esses esquemas fraudulentos são cada vez mais elaborados e difíceis de serem detectados, o que requer uma maior conscientização por parte dos usuários. A colaboração entre instituições financeiras e clientes torna-se crucial para combater as trapaças e garantir a segurança das transações online. É fundamental estar atento a possíveis indícios de golpes e agir com cautela ao realizar operações financeiras pela internet.
População Brasileira e a Percepção sobre Golpes em Instituições Financeiras
De acordo com uma pesquisa realizada pelo Instituto Datafolha, a encomenda do Nubank, a população brasileira tem vivenciado um aumento no número de golpes, fraudes e esquemas fraudulentos envolvendo instituições financeiras. O estudo, composto por 1.700 entrevistas realizadas de forma on-line entre dezembro de 2023 e janeiro de 2024, abrangeu brasileiros acima de 18 anos de diversas classes sociais e regiões do país, todos com conexões com instituições financeiras. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais, considerando um nível de confiança de 95%.
A pesquisa revelou que a segurança digital de indivíduos sobretudo relacionados às suas finanças ainda é uma questão delicada. Cerca de 72% dos entrevistados já ouviram falar de pessoas que caíram em golpes em aplicativos de instituições financeiras. Dentre eles, 56% apontaram a falta de conhecimento, atenção ou até mesmo ingenuidade das vítimas como fatores influentes nesses golpes.
A dificuldade em identificar golpes, a escassez de informações sobre seus modos de operação, a confiança em contatos suspeitos e o hábito de clicar em links duvidosos foram aspectos mencionados como facilitadores para que as fraudes aconteçam. A pesquisa destacou que a maioria esmagadora, 81% dos entrevistados, não está devidamente atenta à sua segurança digital, apesar de afirmarem se preocupar com a proteção de suas informações on-line.
O levantamento enfatizou a diferença crucial entre fraudes e golpes. Enquanto as fraudes tipicamente envolvem criminosos que acessam sistemas sem a participação da vítima ou realizam transações sem seu consentimento, os golpes se baseiam em enganos e manipulações para que a vítima execute determinada ação. Cerca de 15% dos entrevistados já ouviram falar de casos de golpes, destacando a sofisticação e criatividade dos golpistas como principais fatores contribuintes.
Além disso, uma porcentagem equivalente mencionou as falhas de segurança e atendimento por parte das instituições financeiras como causas para o aumento dessas ocorrências. Problemas como vazamentos de dados pessoais e fragilidades nos aplicativos dos bancos foram citados como pontos vulneráveis que os golpistas exploram para realizar seus esquemas fraudulentos.
Fonte: @ Meio&Mensagem