“Em abril, o velho mantra do mercado resonou: “suba no boom, desci no fato”. As carteiras não melhoraram rapidamente, enfrentando rendas variáveis, risco de fuga global, índices de Nova York, investimentos lanterna, maior ciclo de queda, agentes esperança-anchors, meta fiscal para 2025, sacrifícios inicialmente comprometidos, sensação de risco fiscal.”
A busca por investimentos rentáveis segue em alta, porém, maio trouxe um desafio adicional para os investidores. Enquanto nos primeiros meses do ano os mercados de ações internacionais ainda conseguiam se manter distantes do cenário de fuga de risco global, neste mês enfrentam junto com o Ibovespa o desafio de se destacar entre as opções de investimentos mais lucrativos.
Diante desse cenário de incertezas, a procura por ativos rentáveis cresce entre os investidores que buscam diversificar suas carteiras e encontrar alternativas de renda. A variedade de opções disponíveis no mercado pode oferecer oportunidades interessantes para quem busca obter retornos financeiros sólidos a longo prazo.
Investimentos em Alta: Análise de Rentabilidade nos Últimos 30 Dias
E lembra daqueles retornos de dois dígitos que deram para tirar em março? Esqueça, os últimos 30 dias foram de ganhos comedidos ou perdas, sem escapes.
Ativos Rentáveis: A Busca pelo Melhor Desempenho em Abril
A ver pelas figuras: bitcoin e ouro, os campeões de março, entregaram naquele mês 16,7% e 10,65%, respectivamente. Em abril, ouro até conseguiria um pódio, mas com ganhos módicos: 3,12% no acumulado do mês. E quem esteve exposto à maior criptomoeda do mundo perdeu 14% em abril, neste que foi o maior recuo percentual para o ativo desde novembro de 2022, no auge do inverno cripto.
A Lanterna dos Investimentos: Dólar em Destaque com Maior Alta Mensal
Para o investidor brasileiro, foi o dólar, que valorizou 3,54% contra o real, na maior alta mensal do câmbio desde agosto de 2023. O mantra entoado em abril é um velho conhecido do mercado: ‘sobe no boato, cai no fato’. E fato é que, pelo andar da carruagem, os juros americanos não caem tão cedo. Um problema para as bolsas de um modo geral, mas especialmente para os mercados de maior risco, caso do Brasil.
Renda Variável e Fuga de Risco Global: Impacto nos Investimentos
Se agentes ainda se agarravam a um fio de esperança quando adiaram as previsões para início do ciclo de quedas das taxas pelo Federal Reserve (Fed, banco central americano) primeiro de março para maio, agora não têm nem isso para se apegar. A questão aqui é que, se o maior mercado do mundo está avesso ao risco, o resto do mundo todo está mais avesso ao risco.
A corrida por ouro e dólar, as duas principais reservas de valor no mundo, revela essa percepção de insegurança nos mercados, a reboque do acirramento das guerras no Oriente Médio e a subida de tom em conflitos geopolíticos que envolvem as maiores potências globais.
Maior Ciclo de Quedas: Expectativas e Variações nos Investimentos
A confirmação, em abril, de que ainda vai levar tempo para controlar a inflação nos Estados Unidos só jogou ainda mais investidores para esse campo de ‘ativos seguros’.
Por que o dólar disparou? O dólar cravou o maior valor de fechamento da cotação em pouco mais de um ano no dia 16 de abril, em R$ 5,27. Três gatilhos impulsionaram a moeda às máximas nesses mais de 12 meses:
– Mudança da meta fiscal para 2025 de superávit para déficit zero.
– Adiamento das apostas para quedas de juros nos Estados Unidos.
– Aumento das tensões no Oriente Médio.
Esses fatores causaram uma fuga de risco global, refletindo-se em uma valorização do dólar e em movimentações nos índices de Nova York.
Fonte: @ Valor Invest Globo