A Climatech com sede está finalizando rodada de captação em junho, com fundo como sócio, visando internacionalização e diversificação agrícola e florestal.
A Agroforestry Carbon, startup ambiental localizada na Cidade Universitária Pedra Branca em Palhoça (SC), está finalizando uma rodada de captação de recursos que pode atingir a marca de R$ 1 milhão. Um fundo ambiental, cuja identidade ainda está sob sigilo, irá investir mais R$ 600 mil na empresa, tornando-se seu sócio.
Os projetos sustentáveis têm recebido cada vez mais destaque no mercado ambiental atual. Empresas como a Agroforestry Carbon estão inovando no setor verde, promovendo práticas que visam o cuidado com o meio ambiente e a sustentabilidade a longo prazo. Essas iniciativas são fundamentais para garantir um futuro ambiental mais equilibrado para as próximas gerações.
Expansão ambiental da Agroforestry com injeção de capital
Ao receber uma significativa injeção de capital, a Agroforestry está visando a ampliação dos serviços ecologicamente responsáveis oferecidos a produtores e empresas. Dentre as ações promovidas pela empresa estão a recuperação de áreas degradadas, o reflorestamento, a diversificação agrícola e florestal, a recomposição de paisagens, o inventário de gases de efeito estufa, o cálculo de pegada de carbono e a assinatura de plantio de árvores.
Segundo Gabriel Neto, CEO da Agroforestry Carbon, desde a fundação da companhia, mais de 400 hectares foram restaurados e aproximadamente 400 mil árvores foram plantadas. A empresa tem focado seus serviços principalmente no Rio de Janeiro, em São Paulo e em Santa Catarina, atendendo à crescente demanda gerada por uma nova legislação que estabelece regras para a compensação ambiental.
Clientes renomados como Google e Portobello já usufruíram dos serviços da Agroforestry, que conta com uma equipe de 17 colaboradores, sendo cinco engenheiros florestais ou agronômicos. Com os recursos provenientes da rodada de captação, Neto estima que até 2024 a área restaurada com o auxílio da Agroforestry alcançará 700 hectares. Além disso, a meta é atingir 1 milhão de árvores plantadas e mais de 100 mil toneladas de CO2 sequestradas.
Caso os planos do CEO se concretizem, o faturamento da empresa está previsto para atingir R$ 4 milhões neste ano, em comparação com os R$ 2,4 milhões registrados em 2023. Neto adianta que a empresa pretende iniciar sua diversificação internacional no segundo semestre, com foco na prospecção de clientes na Europa interessados em realizar compensações ambientais no Brasil.
Fonte: @ Info Money
