Acusado negou prática de crime em instrução processual, falando mentira sobre seu traço de caracter, apresentando atitude sem senso ético, negando vetor de personalidade.
Via @sintesecriminal | A alegação de que o réu mente sobre a prática do delito, em legítima defesa, não justifica a conclusão pela desfavorabilidade da circunstância judicial relacionada à personalidade. O ministro Rogério Schietti Cruz, da Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça, decidiu diminuir a pena de um homem condenado em São Paulo. No caso, o tribunal a quo validou a argumentação do juízo de primeira instância de que o acusado teria mentido no interrogatório para absolver a culpa do corréu e isso impactaria de forma negativa o aspecto ‘personalidade’ na pena-base. ‘Essa postura evidencia a distorção de caráter e a ausência de senso moral por parte dos réus, que recorrem à mentira com o objetivo de causar tumulto no processo e, de forma maliciosa, induzir o julgador ao erro, desrespeitando a dignidade da justiça’, ressaltou o TJSP.
O argumento não foi suficiente para convencer o ministro Schietti, que acatou a argumentação da defesa e desconsiderou a circunstância. Mesmo diante das alegações de que o acusado teria mentido para favorecer o corréu, a decisão final foi favorável ao réu, destacando a importância do exercício do contraditório e da ampla defesa no processo penal. Referência: AREsp 2518738. Acesse a íntegra da decisão clicando aqui. (Fonte: @sintesecriminal)
Réu tenta manipular instrução processual durante interrogatório
Durante o interrogatório, o réu tentou manipular a instrução processual ao negar a acusação, alegando que era inocente. No entanto, sua atitude apresentada levantou suspeitas, já que demonstrava falta de senso ético e coerência em suas declarações. O réu parecia nervoso e sua exposição continha várias contradições, sugerindo que estava tentando encobrir a verdade.
Suspeito mente sobre traço de caracter durante depoimento
O acusado, ao ser questionado sobre um traço de caráter específico, decidiu mentir durante o depoimento, tentando assim se distanciar da responsabilidade pelos seus atos. No entanto, seu comportamento contraditório chamou a atenção dos investigadores, que perceberam a falta de consistência em suas palavras.
Negação de vetor de personalidade evidencia falta de senso ético do réu
Ao negar um vetor de personalidade que poderia incriminá-lo, o réu acabou evidenciando sua falta de senso ético e comprometimento com a verdade. Sua tentativa de desvirtuar os fatos foi percebida pela equipe de investigação, que agora busca evidências adicionais para comprovar sua participação nos eventos em questão.
Atitude apresentada pelo réu levanta suspeitas sobre sua veracidade
A atitude apresentada pelo réu durante o interrogatório não condizia com alguém verdadeiramente inocente. Sua postura evasiva e as contradições em seus relatos levantaram suspeitas sobre sua veracidade e levaram os investigadores a aprofundar a análise de sua participação nos eventos em questão.
Fonte: © Direto News