495 mortes em investigação, Secretaria Estadual de Saúde em casos prováveis de dengue, situação epidemiológica mais crítica.
Hoje, 10, o município de São Paulo registrou 180 casos confirmados de dengue em apenas uma semana, de acordo com a Vigilância Sanitária. Esses números alarmantes indicam um aumento significativo da proliferação do vírus em comparação ao mesmo período do ano passado. A prevenção e o combate à dengue são fundamentais para evitar a propagação da doença.
A Febre hemorrágica é uma complicação grave da dengue, caracterizada por sangramentos, queda de pressão e risco de choque circulatório. A FEBRE hemorrágica e outras complicações da dengue podem levar a óbito se não forem diagnosticadas e tratadas precocemente. A dengue é uma arbovirose transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, e medidas de controle devem ser adotadas para evitar surtos da doença.
Febre hemorrágica e a gravidade da dengue
Na prática, a gravidade dos impactos da dengue se torna ainda mais evidente quando se considera que, de acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES), há outros 495 óbitos em fase de investigação no mesmo período. Essa realidade complexa é agravada pelo sub-registro de casos fatais decorrentes da doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti.
A situação epidemiológica revela que mais de 1 milhão de casos de arboviroses, incluindo dengue, chikungunya e zika, foram contabilizados no estado em 2024, sinalizando um quadro de preocupação e alerta. Do total de casos, cerca de 478 mil são referentes somente à dengue, uma das principais arboviroses que assolam o país.
Desafios enfrentados pelas autoridades de saúde
Entre os casos de dengue, 571 apresentam complicações graves, caracterizadas por vazamento de plasma ou acúmulo de líquidos, desencadeando situações de choque ou dificuldade respiratória, características da febre hemorrágica. Municípios como Campinas, São José dos Campos, Ilhabela, Caraguatatuba, São Sebastião, Ubatuba e Ribeirão Preto enfrentam uma das situações epidemiológicas mais críticas no combate à dengue.
A resposta emergencial das autoridades não tardou, resultando no decreto de situação de emergência tanto no estado como na capital paulista. Somente na cidade de São Paulo, foram contabilizados mais de 133 mil casos prováveis de dengue em 2024, com 33 óbitos confirmados até a última atualização, enquanto outros 95 seguem em investigação pela Secretaria Estadual de Saúde.
Epidemia nacional e medidas de controle
Em escala nacional, o Brasil enfrenta a maior epidemia de dengue de sua história, refletindo mais de 2,7 milhões de casos prováveis da doença, conforme dados do Ministério da Saúde. Este cenário representa um aumento alarmante de quase 60% em relação ao ano anterior, com mais de 1 mil óbitos já registrados e 1.593 em investigação em todo o país.
Apesar de sinais de arrefecimento da dengue em algumas regiões, 20 unidades federativas apontam para estabilidade ou declínio nos números de casos, enquanto outras sete ainda demonstram potencial de crescimento da incidência da arbovirose. Por isso, o alerta permanece presente, evidenciando a importância contínua do combate ao Aedes aegypti e medidas de prevenção para controlar a propagação da dengue e outras doenças transmitidas pelo mesmo vetor.
Fonte: @ Exame
