Instância formada pelas secretarias e órgãos do Ministério da Saúde, além de convidados, para os Territórios de Planejamento Governamental, com base em Diretrizes orientadoras de Equidade em Saúde, e utilização de Sistemas de Informação.
O Ministério da Saúde, por meio da Assessoria Especial em Saúde para os Territórios de Periferias, reuniu-se em primeira reunião, em formato híbrido, do Grupo de Trabalho Técnico em Saúde para os Territórios de Periferias, na data de 16 de janeiro. O objetivo da reunião foi discutir e fortalecer a assistência em saúde para essas regiões.
Ao longo da reunião, os membros do Grupo de Trabalho Técnico em Saúde para os Territórios de Periferias se concentraram em discutir e apresentar soluções eficazes para melhorar a saúde da população, priorizando o cuidado e a atenção individual em cada caso. Com o intuito de fortalecer a rede de assistência em saúde, o Ministério da Saúde focou na implementação de estratégias inovadoras para alcançar resultados mais satisfatórios. O objetivo é satisfazer as necessidades da população nos territórios de periferias com atendimento de saúde de qualidade.
Objetivo do Grupo de Trabalho em Saúde
O Grupo de Trabalho Técnico em Saúde para os Territórios de Periferias tem como objetivo primordial promover a inclusão das periferias nos Planos Plurianuais, Nacional de Saúde e no planejamento estratégico do ministério, garantindo que as necessidades cotidianas da população sejam atendidas de forma eficaz.
A Importância da Abordagem em Saúde para os Territórios
De acordo com o assessor especial em Saúde para os Territórios de Periferias, Valcler Rangel, a abordagem dos territórios de periferias urbanas e rurais é fundamental para a formulação e execução das políticas públicas, pois permite agregar valor às políticas ao ampliar e aumentar a equidade na participação social.
Desafios na Acesso à Saúde nos Territórios
Ainda de acordo com Rangel, apesar da capilaridade do Sistema Único de Saúde (SUS), é preciso reconhecer que as populações de periferia passam pela desigualdade de acesso e qualidade dos serviços presentes nos seus territórios, o que justifica a necessidade de uma ação afirmativa em saúde para os territórios de periferia.
Encaminhamentos da Reunião
Entre os principais encaminhamentos da reunião, estão a realização de ciclos de diálogos deliberativos de políticas públicas para a definição de problemas prioritários e suas soluções, com a participação ampla de atores sociais. Além disso, foi apontada a necessidade do desenvolvimento de processos de formação voltados a trabalhadores e lideranças comunitárias em temas ligados à construção da equidade em saúde, sistemas de informação, gestão em saúde local e outros temas relevantes.
Ampliação do Intercâmbio de Informações
Outro encaminhamento importante foi a ampliação do intercâmbio de informações entre instituições de ciência e tecnologia, educação e organizações da sociedade civil de periferias, visando fortalecer as estratégias de comunicação diferenciada junto às comunidades e trabalhadores do SUS, especialmente nas unidades de saúde presentes nas periferias.
Produção de Documentos de Referência
Ainda como proposta para 2025, está a produção de documentos de referência, caracterizando as singularidades do trabalho em saúde nos territórios, incluindo a construção de diretrizes orientadoras para a ação. Além disso, o grupo de trabalho também pretende criar um repositório público colaborativo de ofertas de cursos, estudo e pesquisas disponíveis sobre a temática, principais ações governamentais direcionadas para os territórios e serviços existentes para acesso direto das populações de periferias.
A Equidade em Saúde como Diretriz
De acordo com Rangel, é possível agregar valor às políticas quando ampliamos e aumentamos a equidade na participação social nesse país tão diverso. Portanto, a equidade em saúde deve ser uma das diretrizes orientadoras para a ação do grupo de trabalho.
Fonte: @ Ministério da Saúde