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Uma semana movimentada chega ao fim com a divulgação de um indicador crucial. A inflação em destaque será revelada às 9h por aqui e pode influenciar nas próximas decisões do Copom, que ainda estão em aberto desde a última reunião. Além disso, pronunciamentos de membros do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) prometem agitar a sexta-feira (10).
No segundo parágrafo, os olhares se voltam para os preços ao consumidor amplo e o Índice Nacional de Preços que também terão impacto nas projeções futuras. O IPC, índice de referência para a inflação, será acompanhado de perto pelos analistas de mercado em busca de sinais sobre a economia.
Projeções de Inflação e Decisões Importantes
Na pauta local, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulga, às 9h, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) referente a abril. De acordo com a mediana das previsões de 40 instituições financeiras e consultorias consultadas pelo Valor Data, a expectativa é de que a inflação tenha retomado o ritmo de alta no último mês, alcançando 0,35%. Em março, o índice subiu 0,16%. As estimativas variam entre 0,21% e 0,40%.
A relevância do indicador aumenta ainda mais após a mudança de direção do Banco Central. A instituição vinha manifestando preocupação com a robustez de alguns indicadores da economia brasileira, especialmente do mercado de trabalho, que poderiam resultar em uma inflação mais elevada. Diante desse cenário, o ritmo de redução da Selic poderia ser modificado. E foi exatamente isso que ocorreu na última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) na quarta-feira (8).
O Banco Central optou por diminuir a taxa básica de juros em 0,25 ponto percentual, em contraste com os cortes de 0,5 ponto percentual que vinham sendo realizados desde agosto do ano passado. Agora, os investidores aguardam não apenas os dados de inflação, mas também os indicadores econômicos do Brasil para tentar antecipar os próximos passos da instituição.
Nos Estados Unidos, o momento também é de buscar insights sobre o futuro das taxas de juros. As declarações dos chamados ‘Fed boys’, apelido dado aos dirigentes do banco central americano, têm recebido bastante atenção. Hoje, a integrante da diretoria do Federal Reserve, Michelle Bowman, participa de um evento às 10h, horário de Brasília. Em seguida, às 11h, haverá pronunciamentos da presidente do Fed de Dallas, Lorie Logan.
Mais tarde, às 13h45, é a vez de Austan Goolsbee, presidente do Fed de Chicago, fazer suas considerações. Por fim, o vice-presidente de Supervisão do Federal Reserve, Michael S. Barr, participa de um evento às 14h30. No início da semana, alguns dirigentes do Fed descartaram a necessidade de um aumento das taxas de juros nos EUA, o que gerou certa dose de otimismo.
Posteriormente, o presidente do Federal Reserve de Mineápolis, Neel Kashkari, expressou preocupação com a possibilidade de que as taxas nos EUA não estejam suficientemente altas para que a inflação atinja a meta de 2%, o que trouxe de volta a cautela. Ontem, os novos pedidos por seguro-desemprego nos EUA atingiram o maior nível em nove meses, indicando um arrefecimento do mercado de trabalho e, consequentemente, uma possível redução das pressões inflacionárias. Portanto, as declarações de hoje devem ser acompanhadas com atenção.
Fonte: @ Valor Invest Globo