Arte polêmica foi vendida por R$ 35 milhões e inspirou restaurante Levena, oferecendo pratos lindos, como mousse de coco, geleia de maracujá, biscuit de amêndoas e crocante de coco.
A arte, em todas as suas formas, tem o poder de provocar discussões e polêmicas. Não é diferente com a obra de arte ‘banana mais cara do mundo’, criada pelo artista italiano Maurizio Cattelan, que conquistou os holofotes após ser leiloada por US$ 6,2 milhões — cerca de R$ 35 milhões — na casa de leilões Sotheby’s.
O ocorrido gerou uma grande discussão em torno da arte conceitual e de como ela pode ser valorizada. Alguns argumentam que a obra é uma forma de crítica à sociedade de consumo, enquanto outros a consideram apenas uma peça sem valor. É interessante notar como a arte pode ser tão subjetiva e ter diferentes interpretações. Além disso, a banana como arte é uma temática repetida em outras obras, como a série de 2019 de Maurizio Cattelan, que colocou frutas em exposições de arte em diferentes partes do mundo. Essas obras levantam questões sobre o valor da arte e como ela pode ser compreendida. A valorização da arte e sua relação com a gastronomia também é um tópico relevante, pois muitas vezes a arte e a comida são vistas como atividades separadas, mas a arte pode ser usada para criticar ou celebrar a cultura alimentar. A obra da banana mais cara do mundo é um exemplo disso, onde a arte foi usada para questionar o valor e o consumo de alimentos.
Uma Nova Arte Gastronômica
O Chef Diego Lozano, famoso por sua criatividade culinária, resolveu recriar a famosa banana em uma obra de arte, inspirada pela polêmica que envolveu a banana de Justin Sun, o primeiro-ministro da micronação de Liberlândia. A obra original teve origem no restaurante Levena, localizado no bairro de Pinheiros, em São Paulo, e deu origem a uma sobremesa inovadora, chamada de ‘Isso não é uma banana’.
Uma Sobremesa com Arte
Essa sobremesa é composta por mousse de coco, geleia de maracujá, biscuit de amêndoas e crocante de coco, oferecendo uma combinação única de sabores e texturas. Continente a arte com o doce, o chef Lozano afirmou que a inspiração veio com o preço da banana: ‘Por que não brincar com isso? A arte está aí para provocar, e a gastronomia também pode fazer o mesmo’. Com isso, ele decidiu levar essa sobremesa de volta ao público, não apenas como um doce, mas como uma experiência.
Uma Conexão entre Arte e Gastronomia
A ‘Isso não é uma banana’ era uma das favoritas do cardápio do restaurante Levena, mas com a repercussão da obra italiana, o chef decidiu dar um toque especial. ‘Essa sobremesa já fazia parte do nosso cardápio, mas com a repercussão da ‘banana mais cara do mundo’, decidimos dar um toque especial. A conexão entre arte e gastronomia está fazendo um sucesso tremendo!’, contou Lozano. Além de sua popularidade natural, a sobremesa também se tornou um sucesso devido à sua história por trás dela.
Uma Nova Polêmica
A criação da ‘Isso não é uma banana’ gerou um novo polêmico, essa vez sobre a relação entre arte e gastronomia. O chef Lozano afirmou que o sucesso da sobremesa já vendeu 157 unidades em um fim de semana, o que mostra que o público está cada vez mais interessado em experiências gastronômicas que vão além do simples sabor. ‘Já vendemos 157 unidades em um fim de semana! O público quer mais do que sabor, quer uma história para contar’, destacou ele.
Fonte: @ PEGN