Varredura completa no edifício-sede e anexos. Sessão suspensa até sobre o plenário do meio-dia.
O STF realizou uma busca intensa em seus prédios com o objetivo de identificar e neutralizar explosivos em solo nacional. Isso aconteceu entre a madrugada e a manhã desta quinta-feira, 14 de abril. A medida foi adotada após a ocorrência de explosões na frente da sede do Tribunal.
Entre a madrugada e a madrugada desta quinta-feira, 14, a equipe de busca do STF realizou uma varredura completa nos prédios da instituição em busca de explosivos. O expediente dos servidores foi suspenso até o meio-dia no edifício-sede e nos anexos, onde estão localizados os gabinetes dos ministros. É importante lembrar que a segurança é sempre uma questão prioritária em todos os ambientes.
Explosivos Ameaçam a Segurança Institucional
A situação no Supremo Tribunal Federal (STF) permanecerá sob vigilância constante. Às 19h30, explosivos foram detonados em um veículo estacionado perto do anexo 4 da Câmara dos Deputados, em uma área bem próxima ao STF. Em seguida, houve uma explosão em um artefato próximo ao corpo do autor, na frente do edifício-sede do Supremo. Duas explosões ocorreram simultaneamente na Praça dos Três Poderes, deixando a população local abalada. O momento das explosões coincidiu com a saída de advogados e autoridades de uma sessão sobre a letalidade das operações policiais no Rio de Janeiro que terminou no plenário do STF. Nesse momento preciso, o público presente foi surpreendido pelo barulho e evacuado para abrigo seguro pelo subsolo do Supremo. Em decorrência da situação, o edifício-sede do STF foi evacuado e interditado, com os ministros sendo removidos em segurança. Na Câmara dos Deputados, as atividades foram suspensas até o meio-dia da quinta-feira, abrangendo todas as atividades programadas, como sessões plenárias, reuniões de comissões e outros eventos. Além disso, o presidente Arthur Lira solicitou à Polícia Legislativa uma investigação completa sobre as circunstâncias da explosão do carro nas proximidades da Câmara.
Fonte: © Migalhas