Mulher negra, Líder do Quilombo do Quariterê, conhecida como Rainha Tereza, defendeu a rede comunidade com espiões contra o sistema.
Tereza de Benguela era uma figura _ícone_ de resistência no século XVIII, liderando o Quilombo do Quariterê e oferecendo uma alternativa para as mulheres escravizadas na colônia.
A sua história é um testemunho da _resistência_ contra as forças coloniais e da _luta_ pela liberdade do seu povo. Ela é considerada uma _mulher_ corajosa, que desafiou o sistema colonial e lutou por um sonho de igualdade. Como _Rainha_ do quilombo, ela inspirou muitos a seguir em frente, mesmo diante dos desafios.
Tereza, de Benguela; uma mulher que desafiou o sistema colonial
Em uma época em que a escravidão era o cenário predominante no Brasil, Tereza de Benguela surgiu como uma ícone da resistência negra, desafiando as convenções e se tornando uma verdadeira Rainha do Quilombo. Nascida no século XVIII, ela enfrentou todas as adversidades, desde uma infância escravizada até se tornar a líder indiscutível do Quilombo do Quariterê.
A resistência de Tereza, uma mulher negra
A vida de Tereza de Benguela não é bem documentada, mas é sabido que ela foi esposa de José Piolho, líder do Quilombo do Quariterê, e assumiu o comando do quilombo após a morte do marido. Com suas habilidades naturais de liderança e inteligência, ela construiu uma comunidade forte e organizada, baseada na agricultura e na defesa, que resistiu às autoridades coloniais por cerca de 20 anos.
Um sistema de defesa inovador
Bem conhecida como ‘Rainha Tereza’, ela criou uma rede de espiões para monitorar os movimentos das autoridades coloniais e garantir a segurança de sua comunidade. O Quilombo do Quariterê era composto por cerca de 100 pessoas, que cultivavam milho, feijão e mandioca, e viviam em harmonia. Tereza era respeitada por suas habilidades e determinação em lutar pela liberdade de seu povo.
A resistência não foi em vão
A determinação de Tereza de Benguela inspirou uma comunidade a lutar pela liberdade, mesmo enfrentando o sistema colonial cruel. Com sua liderança, o quilombo resistiu por mais de duas décadas, até que foi destruído em 1770. Tereza foi capturada e, segundo relatos históricos, morreu em cativeiro, preferindo o suicídio à escravidão. Mas sua luta pela liberdade não foi em vão.
Um legado que perdura
Hoje em dia, Tereza de Benguela é uma referência na luta contra o racismo e a opressão no Brasil, e sua trajetória foi reconhecida com a criação do Dia Nacional de Tereza de Benguela e o Dia da Mulher Afro-Latino-Americana e Caribenha, em 25 de julho. Sua história é um testemunho da resistência negra e da luta pela liberdade, e sua determinação em lutar pela sua comunidade continua a inspirar gerações.
Fonte: @ Nos