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Pesquisador da Fiocruz define tratamento adequado com triagem dos pacientes, efeitos das enchentes e recomendação do Centro de Operações de Emergência em Saúde.
Os sinais comuns em diversos tipos de enfermidade como gripes, mal-estares e desconfortos físicos requerem intensificação da avaliação dos pacientes, conduzida pelos especialistas em Saúde em São Paulo, devido às consequências das tempestades. A sugestão é do cientista do Centro de Estudos em Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana (Cesteh/ENSP/Fiocruz), Leonardo Almeida.
Além disso, é fundamental cuidar do bem-estar emocional e mental durante esses momentos desafiadores, buscando apoio de profissionais capacitados e praticando atividades que promovam o equilíbrio e a tranquilidade. A atenção integral à Saúde é essencial para enfrentar os impactos das adversidades e preservar a qualidade de vida.
Saúde em Tempos de Emergência: Triagem e Recomendações
Pode ser covid, gripe, leptospirose, doença respiratória, intoxicação. Em situações como essas, a triagem dos pacientes se torna crucial para determinar o tratamento adequado e diferenciar os casos graves dos mais leves, evitando a sobrecarga nos hospitais. É um momento que demanda dos profissionais de saúde sabedoria e do sistema de saúde uma readequação, como destacou Barcelos em entrevista à Agência Brasil.
O Centro de Operações de Emergência em Saúde (COE) desempenha um papel fundamental nesse cenário, oferecendo recomendações e serviços de telessaúde para a população esclarecer dúvidas e para auxiliar os profissionais de saúde, conforme orientado pelo pesquisador representante da Fiocruz. Essas medidas visam garantir o bem-estar da comunidade e a eficiência no atendimento, especialmente na área de saúde mental.
De acordo com o Ministério da Saúde, o COE é responsável pela coordenação das ações de resposta às emergências em saúde pública, incluindo a mobilização de recursos e a integração da informação entre as esferas de gestão do SUS. Em meio aos efeitos das enchentes, muitas pessoas perderam receitas de medicamentos essenciais, tornando-se desabrigadas e desalojadas.
Diante dessa situação, o COE flexibilizou a obrigatoriedade de receitas em alguns casos, garantindo o acesso aos medicamentos necessários, como os utilizados para controlar a hipertensão ou transtornos psiquiátricos. Essa flexibilização é essencial para atender às necessidades das pessoas afetadas pelas enchentes, conforme ressaltado pelo pesquisador.
O Centro de Operações de Emergência em Saúde (COE) tem desempenhado um papel crucial na distribuição de kits de atendimento médico para situações de calamidade, como no Rio Grande do Sul, onde foram enviados 100 kits pelo Ministério da Saúde. Esses kits contêm uma quantidade significativa de medicamentos e podem atender até 3 mil pessoas cada, contribuindo para a assistência em meio às emergências.
Felipe Proenço, secretário de Atenção Primária à Saúde e coordenador do COE, ressaltou a importância da atuação conjunta dos órgãos de saúde para responder às demandas emergenciais, garantindo o acesso aos cuidados necessários. Ele enfatizou a importância de avaliar constantemente as necessidades da população e de estar preparado para novas demandas que possam surgir.
Em áreas onde as enchentes já recuaram, as secretarias municipais de Saúde estão trabalhando para restabelecer os serviços, considerando também as dificuldades enfrentadas pelos profissionais de saúde. O processo de reconstrução inclui a avaliação das unidades de saúde afetadas, visando garantir a retomada eficiente dos atendimentos e o apoio aos trabalhadores impactados pela situação.
Fonte: @ Agencia Brasil