Universidades Federais de Ciências da Saúde de Porto Alegre e do Pará, vinculadas ao MEC, buscam soluções para o tratamento de doenças infecciosas a partir da biodiversidade amazônica por meio de pesquisa, biocompostos, bioprodutos, economia circular verde, fundamentos da biodiversidade e inovação científica.
Às vésperas da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), a Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA) e a Universidade Federal do Pará (UFPA) — vinculadas ao Ministério da Educação (MEC) — celebram os primeiros avanços do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT) Probiam: ‘Prospecção de biocompostos amazônicos com potencial ação contra agentes infecciosos emergentes e/ou resistentes para obtenção de produtos farmacêuticos’. Este projeto visa explorar o potencial terapêutico dos recursos naturais da Amazônia, promovendo a descoberta de compostos biológicos com propriedades fitoterápicos.
O INCT Probiam é uma parceria estratégica entre a UFCSPA, a UFPA e o MEC, visando fortalecer a pesquisa científica e tecnológica no país. Com o foco em biocompostos amazônicos, este projeto busca desenvolver novos produtos farmacêuticos com base em subprodutos da Amazônia. Além disso, a colaboração entre essas instituições visa reforçar a capacidade de inovação e produção de conhecimento em áreas como biofarmacêuticos e biotecnologia. Com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento sustentável da Amazônia e a segurança da saúde pública, o INCT Probiam é um exemplo inspirador de cooperação interinstitucional.
Estratégias Inovadoras para o Uso Responsável da Amazônia
O Instituto de Pesquisa em Biofarmacêuticos Amazônicos (INCT) surge como um divisor de águas na promoção sustentável da biodiversidade amazônica, com foco na produção de biocompostos que incentivam a bioeconomia e a economia circular verde. Lançado em dezembro de 2023, este instituto é uma parceria entre as universidades Federais do Pará (UFPA) e da UFCSPA, ambas comprometidas em utilizar a biodiversidade amazônica para desenvolver produtos farmacêuticos inovadores. Dentre esses produtos, os compostos são recursos fundamentais para a criação de bioprodutos que combatem agentes infecciosos emergentes e resistentes, incluindo vírus, bactérias, fungos e parasitas.
A coordenação do instituto, liderada pela profissional Marta Monteiro, enfatiza a importância de promover a sustentabilidade na saúde por meio do uso responsável da biodiversidade amazônica, incentivando a produção de bioprodutos que contribuem para a bioeconomia e a economia circular verde. Além disso, a geração de startups e o emprego são aspectos visados pelo estímulo à pesquisa promovido pelo instituto. O vice-coordenador do instituto, Pedro Romão, ressalta a produção de artigos e patentes sobre os compostos em desenvolvimento.
O instituto reúne 18 grupos de pesquisa, 28 pesquisadores e 10 bolsistas em um ecossistema de inovação científica que visa aproveitar a biodiversidade amazônica para promover soluções terapêuticas inovadoras. Essas redes de pesquisa são constituídas por instituições de excelência, abordando temas de vanguarda e áreas estratégicas para o desenvolvimento sustentável, com parcerias com o setor produtivo e público.
Os testes têm sido feitos com mais de 80 compostos amazônicos, como no Laboratório de Imunologia da UFCSPA, onde compostos estão sendo avaliados contra a Leishmania, e no Laboratório de Imunovirologia, que examina a eficácia desses biocompostos contra o vírus da Herpes tipo 2 (HSV-2), o vírus sincicial respiratório (RSV) e o Zika vírus.
A colaboração é fundamental, pois além das universidades gaúcha e paraense, o INCT conta com mais de uma dezena de instituições participantes, inclusive do exterior, como a Universidade Federal Rural da Amazônia, a Universidade Federal do Oeste do Pará e a Universidade do Estado do Amazonas, entre outras.
Desenvolvendo Produtos Farmacêuticos com Compostos Biofarmacêuticos
A equipe do INCT trabalha incansavelmente para desenvolver produtos farmacêuticos que combatem doenças graves, como a leishmaniose, a esquistossomose e a tricomoníase, utilizando compostos biofarmacêuticos extraídos da biodiversidade amazônica. Esses compostos são fundamentais para a criação de bioprodutos que promovem a bioeconomia e a economia circular verde.
Os testes têm sido feitos com mais de 80 compostos amazônicos, e os resultados são promissores. No Laboratório de Imunologia da UFCSPA, compostos estão sendo avaliados contra a Leishmania, enquanto o Laboratório de Imunovirologia examina a eficácia desses biocompostos contra o vírus da Herpes tipo 2 (HSV-2), o vírus sincicial respiratório (RSV) e o Zika vírus.
A colaboração é fundamental, pois além das universidades gaúcha e paraense, o INCT conta com mais de uma dezena de instituições participantes, inclusive do exterior, como a Universidade Federal Rural da Amazônia, a Universidade Federal do Oeste do Pará e a Universidade do Estado do Amazonas, entre outras.
Um Modelo de Inovação Científica para o Futuro
O INCT é um exemplo de como a inovação científica pode ser utilizada para promover o desenvolvimento sustentável da biodiversidade amazônica. A equipe do instituto trabalha incansavelmente para desenvolver produtos farmacêuticos que combatem doenças graves, utilizando compostos biofarmacêuticos extraídos da biodiversidade amazônica. Esses compostos são fundamentais para a criação de bioprodutos que promovem a bioeconomia e a economia circular verde.
A colaboração é fundamental, pois além das universidades gaúcha e paraense, o INCT conta com mais de uma dezena de instituições participantes, inclusive do exterior, como a Universidade Federal Rural da Amazônia, a Universidade Federal do Oeste do Pará e a Universidade do Estado do Amazonas, entre outras.
Fonte: © MEC GOV.br