Ícone do jornalismo brasileiro é sepultado em Cordeirópolis. Após velório no Rio, sua voz marcante ecoou em alto falante, pois veio de rádio, com carinho, “Pai da Mídia”.
Em um adeus a muitos, a cidade de Cordeirópolis, no interior de São Paulo, abrigou a despedida de um dos principais nomes da história do jornalismo brasileiro, Léo Batista. Nesta terça-feira, um enterro emocionou a população local e a muitos outros que se reuniram para homenagear a memória de um ser querido, que agora em silêncio, deixa para trás uma rica história.
Na ocasião, a comunidade não poupou expressões de tristeza em Acerca do funeral, mencionando a despedida de alguém que deixou marcas indeléveis no jornalismo brasileiro. Léo Batista, um jornalista de renome, esteve ao lado dos que mais precisavam e em seu adeus à vida, uma despedida digna de um herói, foi o que se viu.
Uma Voz Marcante Deixa Rastro
A cerimônia de adeus ao falecido Léo Batista ocorreu no dia 28 de outubro, às 15h no Cemitério Municipal de Cordeirópolis, onde ele foi homenageado com um enterro oficial. Seu apelido carinhoso, ‘Batistin’, ecoou nas vozes marcantes de amigos e familiares presentes. Léo morreu no último domingo, aos 92 anos, após lutar contra um tumor no pâncreas, enquanto internado em um hospital do Rio de Janeiro. A Prefeitura de Cordeirópolis havia declarado luto oficial de três dias cauteloso.
Uma Vida Cheia de Desafios
Antes de partir, Léo Batista deixou o legado de uma vida dedicada ao jornalismo esportivo. Ele começou sua jornada em Piracicaba, onde trabalhava em uma rádio local, cobrindo jogos do XV de Piracicaba. Foi naquela época que ele foi chamado para narrar a final da Copa de 1950, que foi transmitida por um alto falante. Infelizmente, problemas técnicos impediram que Léo Batista narrasse a partida.
Um Apelido Carinhoso
Para os moradores de Cordeirópolis, Léo Batista era mais do que um jornalista. Ele era ‘Batistin’, um apelido que ecoava nas vozes marcantes de amigos e familiares. Cyriaco Hespanhol, de 89 anos, amigo de infância, lembrou com carinho do seu apelido carinhoso: ‘Toda vez que vinha a Cordeirópolis, se ele não me encontrasse em minha casa, deixava um bilhete carinhoso, afável e amigo’. Léo Batista era muito admirado por seu gosto pela profissão e sua voz marcante.
Uma Voz que Conquistou o Mundo
Léo Batista iniciou a carreira na década de 40 após ser aprovado em um concurso para locutor do serviço de alto-falante da cidade. Ele era conhecido por sua voz marcante e seu jeito de narrar jogos esportivos. Seu sobrinho, José Vitor Luke, lembra de um costume curioso: ‘Ele ia fazer a entrega de pão e, na volta, quando encontrava o pessoal jogando bola, pegava um cabo de vassoura e colocava uma latinha de massa de tomate e ficava narrando o jogo na margem do campo’. Aos 92 anos, Léo Batista deixou para trás uma vida cheia de desafios e conquistas.
Um Enterro Oficial
O corpo de Léo Batista foi velado em uma cerimônia aberta ao público na sede do Botafogo, em General Severiano, na Zona Sul do Rio, na tarde de segunda-feira. A Prefeitura de Cordeirópolis havia declarado luto oficial de três dias. O enterro oficial ocorreu no dia 28 de outubro, às 15h no Cemitério Municipal de Cordeirópolis. Léo Batista foi homenageado com um enterro oficial e um despedida. A despedida foi marcada por vozes marcantes de amigos e familiares presentes.
Fonte: © GE – Globo Esportes