A petroquímica aprova duas linhas de financiamento no projeto de transição para tecnologias mais limpas em sua fábrica de Cubatão instalada, que responde por mais da metade de sua produção, com linhas aprovadas pelo BNDES, prazo de carência, consumo de energia.
A Unipar, referência no setor de petroquímica, está em plena expansão, consolidando sua posição como maior produtora de cloro-soda da América do Sul e segunda maior em produção de PVC. Em meio a esse contexto de crescimento, a empresa continua investindo em suas operações, buscando sempre mais inovação e eficiência nas suas linhas de produção.
Com uma forte presença em todo o território nacional, a Unipar não apenas atua como uma eficiente produtora, mas também como um importante agente de desenvolvimento social e econômico. Seu papel no mercado, começando já com o seu papel no Banco de Desenvolvimento Econômico, não apenas traz benefícios para a empresa, mas também contribui para o desenvolvimento de diversas comunidades e regiões onde ela atua. A Unipar, líder inconteste em sua área, só pode continuar crescendo.
Unipar: Linha de Crédito de R$ 672,9 Milhões Pela Modernização de Fábrica em Cubatão
A petroquímica Unipar anunciou a aprovação de um financiamento de R$ 672,9 milhões para o projeto de modernização tecnológica da sua fábrica instalada em Cubatão, no litoral de São Paulo. O montante representa cerca de 63% do capex total de US$ 200 milhões orçado para a iniciativa, que visa garantir a continuidade da unidade com maior eficiência energética e confiabilidade operacional. A Unipar já havia aprovado uma linha de US$ 42,9 milhões (cerca de R$ 250 milhões) junto à agência de fomento alemã Euler Hermes, com o prazo de 12 anos, totalizando 80% do projeto financiado.
Desenvolvimento Econômico e Social com Petroquímica
O projeto de modernização em Cubatão ganha ainda mais relevância pelo fato de que a planta é a principal unidade no mapa de produção da Unipar. A unidade responde por 355 mil toneladas da capacidade total de 709 mil toneladas por ano da empresa, que tem ainda fábricas em Santo André (SP) e Bahia Blanca, na Argentina. Os novos recursos que serão aplicados em Cubatão estão divididos em duas linhas do BNDES: a primeira, de até R$ 400 milhões, envolve o programa Fundo Clima e tem prazo de até 16 anos; e a segunda, via FINEM – Meio Ambiente, inclui um valor de até R$ 272,9 milhões, com prazo de até 20 anos.
Avanços Tecnológicos para o Desenvolvimento
O projeto de modernização em Cubatão vai passar pela consolidação dos três processos atuais de eletrólise para a produção de cloro e soda em uma única tecnologia. ‘O que estamos fazendo é uma transição para uma tecnologia mais limpa’, explica o CFO da Unipar. ‘Vamos descontinuar as tecnologias de mercúrio e diafragma, ao reunir esses processos na tecnologia de membrana, que é a mais ecoeficiente de todas.’ Com esses avanços tecnológicos, o projeto vai permitir que a unidade alcance uma diminuição de 18% em seu consumo de energia, além de reduzir o volume de emissões de CO² em aproximadamente 70 mil toneladas por ano e o de resíduos industriais em cerca de 150 toneladas anuais.
Unipar: Projeto de Autoprodução de Energia Limpa
Com esses ganhos e três projetos já em operação na Bahia, Rio Grande do Norte e Minas Gerais, a projeção é de que a Unipar saia de um índice atual de 65% para 80% da energia consumida em suas unidades no Brasil com origem em autoprodução de energia limpa – eólica e solar. ‘No Brasil, gostamos de ficar com os 20% restantes contratados no mercado privado’, afirma o executivo. ‘Já para a unidade de Bahia Blanca, na Argentina, temos estudado algum tipo de projeto de autogeração, assim como temos feito no Brasil.’ A Unipar também avalia investir na tecnologia de membrana para reduzir o consumo de energia e as emissões de CO² em suas unidades.
Fonte: @ NEO FEED