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Adoçante de baixa caloria é usado em chicletes, pastas de dente e receitas doces, como mencionado pelo autor sênior do Centro de Diagnósticos e Microbioma.
Uma pesquisa recente revelou que o xilitol, um adoçante de baixa caloria amplamente utilizado em diversos alimentos com menos açúcar, como chicletes e pastas de dente, pode ter uma ligação preocupante com o aumento do risco de problemas cardíacos e derrames. De acordo com o estudo, pessoas que consomem níveis mais elevados desse adoçante podem estar sujeitas a quase o dobro do risco de sofrer ataques cardíacos e até mesmo morte. O autor principal da pesquisa, Stanley Hazen, diretor do Centro de Diagnósticos e Prevenção Cardiovascular do Instituto de Pesquisa Lerner da Cleveland Clinic, enfatiza a importância de entender os efeitos do xilitol no organismo.
Além disso, os resultados mostraram que, ao serem expostos a uma bebida contendo xilitol, os níveis no sangue dos participantes aumentaram significativamente. Essa descoberta levanta questões sobre a segurança do adoçante e destaca a necessidade de mais estudos para avaliar seus potenciais impactos na saúde a longo prazo. É fundamental que as pessoas estejam cientes dos possíveis riscos associados ao consumo excessivo de xilitol e busquem alternativas mais seguras para adoçar sua alimentação diária.
Estudo aponta risco de arritmia em bebidas com xilitol e adoçantes artificiais
A relação entre xilitol e adoçantes artificiais com o aumento do risco de arritmia tem sido objeto de estudo recente. O consumo desses produtos de consumo, como autor, tem levantado preocupações sobre os possíveis impactos na saúde cardiovascular.
Em uma pesquisa conduzida por especialistas do Centro de Diagnósticos, foi observado que o xilitol, um adoçante de baixa caloria chamado, pode desencadear a formação de coágulos sanguíneos. Esses coágulos representam um sério risco, podendo levar a complicações graves, como ataques cardíacos e derrames.
O estudo, liderado pelo sênior do Centro de Microbioma e Saúde Humana, revelou que o xilitol pode influenciar o comportamento das plaquetas sanguíneas, mesmo em doses moderadas. Essas descobertas levantam questões sobre a segurança do consumo desse adoçante em produtos de consumo diário.
O cardiologista Matthew Tomey, do Mount Sinai Fuster Heart Hospital, destacou a importância desses resultados, ressaltando a necessidade de mais pesquisas para compreender a relação entre o xilitol e eventos clínicos. O aumento na atividade de coagulação das plaquetas é um sinal preocupante, especialmente considerando as projeções alarmantes sobre doenças cardiovasculares.
Andrew Freeman, diretor de prevenção cardiovascular, alertou para a gravidade do aumento na atividade das plaquetas induzido pelo xilitol e outros adoçantes artificiais. A necessidade de adotar medidas preventivas, como a redução do consumo desses produtos, foi enfatizada como parte essencial da promoção da saúde cardiovascular.
Diante dessas descobertas, é fundamental que os consumidores estejam cientes dos potenciais riscos associados ao xilitol e outros adoçantes artificiais. A busca por alternativas mais seguras, como água, chá ou café sem açúcar, pode ser uma medida preventiva eficaz para proteger a saúde do coração e prevenir complicações futuras.
Fonte: © CNN Brasil