Estudo da Nomophobia.com revela que 60% dos brasileiros sentem ansiedade sem celulares. 87% se consideram dependentes de smartphones, refletindo o uso excessivo da tecnologia móvel no estilo de vida, incluindo transações financeiras em locais comuns.
Um estudo recente da Nomophobia.com revela que 60% dos brasileiros sentem uma sensação de desconforto quando estão sem seus smartphones. Isso demonstra a forte dependência que as pessoas têm desses dispositivos, que se tornaram essenciais para o dia a dia.
Além disso, o levantamento mostra que 87% dos entrevistados se consideram dependentes de seus dispositivos móveis para realizar atividades cotidianas, como verificar e-mails, acessar redes sociais e realizar compras online. Isso mostra o papel central dos celulares no estilo de vida da população, que cada vez mais se torna inseparável de seus telefones. A tecnologia está mudando a forma como vivemos e é importante estar ciente desse impacto.
O Uso Excessivo de Smartphones na América Latina
A pesquisa realizada pelo Nomophobia.com, um portal online dedicado ao tema da nomofobia, entrevistou mais de 3.000 latino-americanos em seis países, incluindo 758 brasileiros. A nomofobia, um termo cunhado em 2008, descreve o medo de ficar desconectado do celular e é uma abreviatura da frase em inglês ‘no mobile phone phobia’. No Brasil, o uso de smartphones tem aumentado constantemente, com 71% dos entrevistados relatando possuir um smartphone, enquanto 27% afirmam ter dois.
A tecnologia móvel tem evoluído rapidamente, permitindo que os celulares sejam utilizados para uma variedade de fins. Para 79% dos brasileiros, o celular não era utilizado para os mesmos fins há cinco anos. Além disso, 85% dos brasileiros utilizam os telefones celulares para facilitar as transações financeiras por meio de pagamentos móveis. Os dispositivos móveis também são utilizados para entretenimento, com 70% dos entrevistados utilizando o aparelho para ouvir música, assistir filmes e jogar.
O Impacto dos Smartphones no Estilo de Vida
A pesquisa também revelou que os smartphones têm um impacto significativo no estilo de vida das pessoas. 57% dos entrevistados relatam que o celular contribui para a educação ao proporcionar ensino a distância. Além disso, 30% dos entrevistados relataram ter conhecido o parceiro através de redes sociais ou aplicativos de namoro.
No entanto, o uso excessivo de smartphones também pode ter consequências negativas. 20% dos entrevistados admitiram usar o telefone durante eventos religiosos, 11% enquanto andavam de bicicleta e 4% durante relações sexuais. Os locais mais comuns para utilização do telefone foram: 81% em salas de espera, 71% em restaurantes e 67% no transporte público.
A Nomofobia e o Uso Excessivo de Smartphones
A pesquisa também revelou que 79% dos entrevistados reconhecem o próprio uso excessivo do telefone, o que gerou problemas pessoais e/ou profissionais para 35% deles e fez com que 13% perdessem o emprego. A necessidade de permanecer constantemente conectado, seja para trabalho, redes sociais ou serviços bancários, é uma tendência forte em toda a América Latina.
Os países latino-americanos mostram contrastes nas suas respostas. No Brasil, a relação com o celular é mais intensa do que em outros países, com 79% dos brasileiros admitindo o uso excessivo de dispositivos móveis, contra 63% no México, 62% na Argentina e 57% no Peru. As diferenças culturais podem influenciar estes e outros aspectos, como o uso de aplicativos de transporte, que é mais comum no Brasil (65%) do que na Argentina (41%).
Implicações da Nomofobia para a Saúde do Usuário
A pesquisa mostra que os latino-americanos estão cada vez mais dependentes dos seus celulares, o que é preocupante dada as implicações psicológicas e físicas que isto tem nas populações. A ansiedade relacionada com a falta do telefone está aumentando, e é importante que as pessoas estejam cientes dos riscos associados ao uso excessivo de smartphones.
Fonte: @ Ad News