O Conselho Federal da OAB aprovou série de medidas sobre inteligência artificial, incluindo cibersegurança, proteção de dados e usos éticos com recomendações de práticas.
Em um movimento que busca modernizar e fortalecer a prática jurídica brasileira, o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) aprovou no dia 11 uma série de recomendações específicas para o uso da inteligência artificial generativa em atividade jurídica. Essas diretrizes pretendem orientar a integração da advocacia com as mais recentes tecnologias, seja como ferramenta ou recurso, a fim de garantir a advocacia esteja alinhada com os princípios fundamentais da profissão e com as exigências legais.
Com o intuito de estabelecer uma parceria eficaz entre a advocacia e a tecnologia, a OAB busca equilibrar a inovação tecnológica com a necessidade de informação e dados precisos e atualizados. A integração de tecnologias como a inteligência artificial (IA) na prática jurídica permitirá aos advogados trabalhar de forma mais eficiente e produtiva, poupando tempo e recursos, e melhorando a qualidade dos serviços oferecidos aos clientes. Além disso, a automação trazida pela IA poderá ser utilizada para analisar dados e informações em grandes volumes, permitindo aos advogados identificar padrões e tendências que poderão ser úteis na preparação de casos e defesas.
Tecno-Autores de Direito: Advocacia no Século 21
Advocacia é um termo que evoluiu ao longo dos anos, trazendo consigo uma complexidade de tecnologias e informações que se apresentam como um desafio à prática jurídica. Dentro desse contexto, o Observatório Nacional de Cibersegurança, Inteligência Artificial e Proteção de Dados da OAB Nacional teve a iniciativa de criar práticas de conduta para esses profissionais, buscando redefinir a forma como a advocacia é exercida com a utilização dessas tecnologias. Dessa forma, apresenta-se uma nova geração de advogados que atuam em um mundo cada vez mais digital. Com a possibilidade de se utilizar IA generativa, a advocacia se torna mais eficiente, pois o uso de ferramentas como o avanço da Inteligência Artificial provocou uma mudança radical na forma de trabalho dos profissionais do direito. No entanto, é fundamental considerar os riscos de violação de dados e a necessidade de proteção de informações confidenciais. Portanto, a prática jurídica deve ser adequada para o contexto tecnológico atual e considerar as melhores práticas éticas e recomendadas.
Fonte: © Direto News