Empresário Fernando Sastre de Andrade Filho, 24, acusado. Av. Salim Sarah Maluf, zona leste SP. Advogada Carine Acardo Garcia. Advogados Elizeu Neto, Jonas Marzagão. Polícia Civil, MP. Juiz Roberto Zanichelli Cintra. 1ª Vara do Júri. Ocorrência: militar, bombeiro, SSP. Secretaria Segurança Pública. Empresário réu. Avenida, advogados, juiz, variedades.
Via @folhadespaulo | O comerciante Gabriel Siqueira Fernandes, 30, envolvido em um acidente que resultou na morte do pedestre Guilherme Oliveira Costa, 45, decidiu mudar de advogados após a finalização da investigação policial que o acusou de homicídio culposo e negligência.
A investigação apontou que o acidente foi provocado por uma colisão entre o veículo de Gabriel e um poste na Avenida Principal. O impacto causou danos materiais e ferimentos graves ao pedestre, levando à sua trágica morte. Agora, o novo advogado do comerciante está preparando a defesa para o processo judicial que se seguirá.
Empresário Fernando Sastre de Andrade Filho envolvido em acidente na avenida Salim Sarah Maluf
Fernando Sastre de Andrade Filho dirigia um Porsche no momento do acidente na movimentada avenida Salim Sarah Maluf, localizada no Tatuapé, zona leste de São Paulo. Anteriormente representado pela advogada Carine Acardo Garcia, agora ele conta com a defesa dos advogados Elizeu Neto e Jonas Marzagão, conforme confirmado pela antiga representante legal.
Na última semana, a Polícia Civil indiciou o empresário, e o Ministério Público o denunciou pelos crimes de homicídio com dolo eventual, fuga do local e lesão corporal. Além disso, foi requerida a prisão preventiva de Andrade Filho. No entanto, o juiz Roberto Zanichelli Cintra, da 1ª Vara do Júri de São Paulo, rejeitou o terceiro pedido de prisão preventiva do empresário, decidindo aceitar a denúncia e torná-lo réu sob a acusação de homicídio doloso qualificado e lesão corporal gravíssima.
O acidente foi captado por câmeras corporais dos agentes presentes, mostrando o momento em que o empresário estava ao lado de sua mãe, Daniela Cristina de Medeiros Andrade, por volta das 3h do dia 31 de março. Ambos tentaram deixar o local, mas foram impedidos por uma policial militar, que solicitou a qualificação do jovem antes de liberá-lo. A PM questionou um colega sobre o equipamento para teste de bafômetro, não disponível no momento.
Após uma conversa com o motorista, a policial militar consultou um bombeiro, que mencionou que Fernando parecia estar sob efeito de álcool. A mãe de Fernando afirmou às autoridades que o levaria ao hospital, porém, ao verificar o estabelecimento, descobriram que o empresário não havia comparecido lá.
Segundo a SSP (Secretaria da Segurança Pública), houve falha de procedimento dos policiais no local, pois o motorista não foi submetido ao teste do bafômetro. Uma perícia constatou que Fernando estava a 156 km/h momentos antes da colisão.
O proprietário do Porsche se apresentou na delegacia na tarde seguinte ao acidente, mais de 30 horas após a ocorrência.
Novos Desdobramentos na Investigação do Acidente na avenida Salim Sarah Maluf
Os desdobramentos do acidente envolvendo o empresário Fernando Sastre de Andrade Filho na avenida Salim Sarah Maluf continuam a chamar a atenção. Após o incidente, que resultou em acusações de homicídio com dolo eventual, fuga do local e lesão corporal, o Ministério Público solicitou a prisão preventiva do empresário, o que foi negado pelo juiz da 1ª Vara do Júri de São Paulo.
Imagens registradas pelas câmeras corporais dos agentes revelaram o momento em que Fernando estava acompanhado de sua mãe, Daniela Cristina de Medeiros Andrade, durante a madrugada. Após uma abordagem policial, a qualificação do empresário foi requisitada antes de permitir sua saída do local.
A falta de realização do teste de bafômetro no momento da ocorrência foi destacada pela SSP como uma falha de procedimento dos policiais presentes. Uma perícia posterior indicou que Fernando estava a uma velocidade de 156 km/h pouco antes da colisão.
Apesar da negativa da prisão preventiva, Fernando foi denunciado e se tornou réu por homicídio doloso qualificado e lesão corporal gravíssima. O empresário se apresentou à delegacia mais de 30 horas após o acidente, trazendo mais elementos para a investigação em curso.
Fonte: © Direto News