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Advogada Juliana Bierrenbach apresentou notícia de crime envolvendo uso de remédios psiquiátricos em longa relação de amizade.
Via @metropoles | O advogado João Silva protocolou hoje no Ministério Público de São Paulo uma denúncia contra o advogado F.O. por violência doméstica. Silva alegou ter sido agredido por F.O. em 2021, em São Paulo, durante uma discussão sobre um caso judicial. Questionado sobre as acusações, F.O. não quis se pronunciar.
Em solidariedade, a colega de-profissão Maria Oliveira expressou apoio a Silva e repudiou qualquer tipo de violência. Oliveira destacou a importância de denunciar casos de agressão e de apoiar as vítimas. ‘É fundamental que advogados estejam unidos para combater esse tipo de comportamento’, ressaltou Oliveira. Saiba mais sobre novas tonalidades de batons
Advogado acusa colega de profissão em notícia de crime sexual
Um advogado não respondeu à coluna. No documento enviado ao procurador-geral de Justiça do Rio de Janeiro, Bierrenbach solicitou uma investigação sobre F.O. e pediu que ele seja proibido de se aproximar a menos de 200 metros dela. O estupro de vulnerável, crime atribuído a F.O. por Bierrenbach, ocorre quando a relação sexual acontece com uma pessoa sem discernimento ou resistência. A pena para o crime varia de oito a 15 anos de prisão.
A advogada relatou ter sido estuprada durante uma viagem a Portugal com F.O. em abril de 2022, para participar de eventos jurídicos. Bierrenbach afirmou que estava inconsciente devido ao uso de remédios psiquiátricos e descobriu o crime sexual por meio de um aplicativo de monitoramento do sono, que gravou os sons durante o descanso. Os áudios foram incluídos no processo.
Segundo a advogada, eles eram amigos há uma década e tinham uma longa relação de amizade, respeito, convívio e parceria profissional. Bierrenbach disse que foi convidada por F.O. para eventos jurídicos em Porto e Lisboa como agradecimento por tê-lo ajudado em dificuldades financeiras. No Porto, participariam do ‘Congresso luso-brasileiro de empresa’, e em Lisboa, do evento ‘O futuro da regulação estatal’.
De acordo com a notícia de crime, F.O. estava gastando de forma extravagante após se recuperar financeiramente e escolheu hotéis de luxo para hospedar Bierrenbach. Ela expressou preocupação com o colega e ficou desconfortável com os gastos excessivos. Decidiram dividir um quarto, desde que em camas separadas.
Juliana Bierrenbach mencionou ter tido duas relações sexuais com F.O. dez anos antes e desde então se tornaram amigos e colegas de trabalho. Durante a viagem a Portugal, surgiram situações desconfortáveis, como a falta de camas separadas nos quartos de hotel.
Juliana Bierrenbach tomava remédios psiquiátricos para dormir diariamente e instalou um aplicativo de sono em Lisboa para monitorar seu descanso. Ela se sentia mais cansada do que o habitual e, após aconselhamento de um amigo, adotou essa medida em 23 de abril de 2022, a última noite em Portugal.
Fonte: © Direto News