O advogado Geraldo da Silva Vieira foi indiciado e preso preventivamente em delegacia de Lagoa por crime de estelionato contra prestadores de serviço, em investigações do Ministério Público Federal, que tiveram início após denúncias.
O advogado Geraldo da Silva Vieira foi indiciado e preso preventivamente, em Belo Horizonte, após ser acusado de se passar por vice-cônsul da Rússia, informou a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG).
As investigações começaram em abril de 2019, quando vítimas e testemunhas entraram em contato com a delegacia de Lagoa Santa, na Região Metropolitana, para denunciar Geraldo pelo crime de estelionato. Os investigadores identificaram que ele contratava funcionários e prestadores de serviço com a intenção premeditada de não os remunerar pelos serviços prestados. Geraldo foi preso preventivamente em 19 de dezembro de 2019, e a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) foi comunicada sobre a prisão em 20 de dezembro de 2019. A prisão do advogado foi um passo importante na investigação e, eventualmente, na condenação de Geraldo por estelionato. A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) trabalhou em parceria com o vice-cônsul da Rússia para coletar informações e identificar os envolvidos no crime. A investigação foi realizada de forma rigorosa, com equipes da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) trabalhando juntas para coletar evidências e prender os culpados.
O Manto do Poder
Em uma intrincada teia de manipulação, um indivíduo se apresentava como um vice-cônsul honorário da Rússia em Belo Horizonte, ganhando a confiança das vítimas com um discurso engenhoso, envolvendo prestadores de serviço de renome e um currículo repleto de especializações.
A rede de golpes era vasta e complexa, envolvendo crimes de estelionato, evasão de divisas e lavagem de dinheiro, com movimentações milionárias em nome do consulado, como relatado por uma denúncia do Ministério Público Federal em novembro de 2021.
O Consulado Honorário do país informou ter recebido as primeiras denúncias em 2018, mas o dano já estava feito. A Polícia Civil esteve envolvida nas investigações, buscando desvendar o complexo mecanismo de fraude.
As delegacias de Lagoa Santa e Santa, líderes no combate a crimes de estelionato, trabalharam incansavelmente para desmontar o esquema, mas a rede de influência do suposto vice-cônsul era vasta.
O Ministério Público Federal Federal, líder no combate a crimes contra a ordem econômica, trabalhou em conjunto com a Polícia Civil para desvendar o caso. O resultado foi a prisão do homem, que responderá por seus crimes em um tribunal.
Em seu perfil no LinkedIn, ele apresentava um currículo extenso e repleto de especializações, incluindo competências e certificados, além de se autointitular vice-cônsul. A reportagem não conseguiu localizar a defesa do homem, mas o espaço segue aberto para manifestações.
O caso serve como um alerta, mostrando como um vice-cônsul pode ser usado como um crime, e como a rede de golpes pode ser vasta e complexa, envolvendo crimes como estelionato e lavagem de dinheiro. A Polícia Civil e o Ministério Público Federal estão trabalhando incansavelmente para desmontar essas redes, garantindo que os responsáveis sejam responsabilizados.
Fonte: © Direto News