O relatório do Banco Central apresenta as expectativas de dos economistas para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, Produto Interno Bruto e taxa básica de juros, afetando a moeda.
A inflação brasileira tem sido um dos principais focos de debate nas discussões econômicas do país nos últimos meses. Em vista disso, é natural que os economistas estejam ajustando suas expectativas de inflação em decorrência de fatores como os aumentos de preços em alguns produtos de consumo básico e a percepção de um ambiente econômico que tende a acelerar o ritmo de crescimento.
De acordo com a média dos economistas consultados, a expectativa de inflação para o final do ano subiu. É importante notar que fatores como a política fiscal e o comportamento da taxa de juros também influenciam as expectativas de inflação. Além disso, a capacidade dos bancos centrais de gerenciar a inflação de forma eficaz também é um fator a ser considerado. A inflação alta pode afetar a rentabilidade das aplicações financeiras, como os CDBs. Nestes cenários, a contenção da inflação se torna um desafio.
Expectativas e Projeções Econômicas
Mesmo após o Banco Central aumentar a Selic em um ponto percentual na última reunião, deixando claro que mais dois ajustes devem ser feitos, as projeções para a Inflação no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) continuam em alta. De acordo com o Boletim Focus, divulgado semanalmente pelo Banco Central, o relatório concentra as expectativas de economistas para os principais indicadores econômicos do Brasil. O foco principal é a Inflação, que é o grande desafio para o Banco Central, com uma meta de 3% para 2024 e 2025, com margem de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Isso significa que o limite tolerado é de 4,5% ao ano.
Projeções para o IPCA
A projeção para a inflação no fim de 2025 subiu pela oitava semana seguida, de 4,59% para 4,60%. Essa alta é um sinal de que os economistas ainda têm expectativas altas para a inflação no longo prazo. Já a previsão para 2026 foi mantida igual, em 4,00%, após seis semanas seguidas de aumento. A previsão para 2024, que voltou a aumentar há duas semanas, subiu novamente de 4,84% para 4,89%. É importante lembrar que a meta de inflação do Banco Central é de 3% para 2024 e 2025, com margem de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.
Expectativa para a Selic
A expectativa para a Selic, a taxa básica de juros da economia, subiu de 13,50% para 14,00% no fim de 2025. Isso é um reflexo da expectativa de que o Banco Central continuará a aumentar os juros para conter a inflação. A previsão para a Selic no fim de 2026 saiu de 11% para 11,25%, o que é um aumento de 0,25 ponto percentual. A alteração na Selic é importante, pois ela afeta a taxa básica de juros da economia e, consequentemente, o custo da dívida pública e o consumo.
Previsão para o Dólar
A expectativa para o dólar no fim deste ano saiu de R$ 5,95 para R$ 5,99, o que é um aumento de 0,04 real. A estimativa para a moeda no final de 2025 saiu de R$ 5,677 para R$ 5,85, o que é um aumento de 0,173 real. A previsão para o dólar no final de 2026 saiu de R$ 5,73 para R$ 5,80, o que é um aumento de 0,07 real. A previsão para a moeda está em alta, o que pode ser um sinal de que os economistas têm expectativas altas para o desempenho da economia brasileira.
Previsão para o PIB
A expectativa para o crescimento da economia medido pelo Produto Interno Bruto (PIB) subiu de 3,39% para 3,42% para 2024. Isso é um aumento de 0,03 ponto percentual, o que é um movimento semelhante às semanas anteriores. A projeção para o PIB em 2025 saiu de 2,00% para 2,01%, o que é um aumento de 0,01 ponto percentual. Já a previsão para o PIB em 2026 foi mantida em 2,0%, o que é um movimento igual às semanas anteriores. O crescimento do PIB é importante, pois ele afeta a renda e o emprego, e, consequentemente, o consumo e a produção.
Expectativas e Projeções
Em resumo, as projeções para a inflação continuam em alta, com a expectativa para o IPCA no fim de 2025 subindo para 4,60%. A expectativa para a Selic também aumentou, com a previsão para o fim de 2025 alcançando 14,00%. A previsão para o dólar e o PIB também está em alta, o que pode ser um sinal de que os economistas têm expectativas altas para o desempenho da economia brasileira. No entanto, é importante lembrar que a meta de inflação do Banco Central é de 3% para 2024 e 2025, com margem de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.
Fonte: @ Valor Invest Globo