A empresa brasileira utilizará a infraestrutura em blockchain para liquidar transações internacionais com USDC, uma criptomoeda pareada com o dólar, e ativos em cripto, em reais.
Em um ambiente de negócios cada vez mais inovador, o Bradesco se destacou ao criar um projeto piloto para o uso de ‘stablecoins’, as criptomoedas que equilibram seu valor com ativos reais, em transações internacionais. As transações internacionais podem ser facilitadas com a utilização de criptomoedas, como a USD Coin (USDC), da empresa Circle, que é considerada uma moeda digital estável.
Este projeto visa beneficiar exportadores brasileiros, permitindo-lhes liquidar transações internacionais com mais eficiência e economia. Com o uso de ‘stablecoins’, as empresas podem reduzir seus custos de transação e diminuir o tempo necessário para realizar operações financeiras em diferentes mercados. A USD Coin (USDC) é uma das criptomoedas mais conhecidas e respeitadas, lastreada em ativos reais como dólares americanos, garantindo sua estabilidade e confiabilidade.
Próximos Testes em Criptomoedas
A Comissão Nacional de Valores Mobiliários (CVM) está organizando os próximos testes em criptomoedas, com o objetivo de regular as transações internacionais de criptomoeda. Esta iniciativa deve envolver mais de 100 criptomoedas, com foco no ativo de criptomoeda mais popular e amplamente aceito no mercado, o Bitcoin. Afinal, a maioria das pessoas ainda não sabe o que é criptomoeda, apesar de muitos brasileiros já adotarem o Bitcoin como uma opção de investimento na qual aposta alto em Bitcoin. Em meados de março, a CVM havia divulgado uma lista com 126 criptomoedas, então parece que a lista de criptomoedas será ampliada. Atualmente, o mercado de criptomoeda é movido por uma quantidade considerável de criptomoedas, mas o Bitcoin permanece como a liderança no mercado de criptomoeda. No entanto, há experimentos para o uso de criptomoedas em transações internacionais, o que deve levar a uma mudança na forma como as empresas brasileiras lidam com criptomoedas, principalmente em termos de moeda digital.
Para a realização dos testes, a CVM contará com a ajuda da empresa brasileira de infraestrutura em blockchain Parfin, que deve fornecer a infraestrutura necessária para o procedimento. Além disso, a corporação deve se encarregar em garantir a segurança das transações de criptomoeda durante os testes, que devem ser realizados em ambiente de criptomoeda. Com a realização desses testes, a CVM espera estabelecer parâmetros claros para o uso das criptomoedas no mercado brasileiro, garantindo assim a segurança das transações de criptomoeda. Com a crescente popularidade do Bitcoin, a CVM deve se manter atenta às novas tendências no mercado de criptomoeda.
Fonte: @ Valor Invest Globo