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Advogada negocia rendição de suspeita em situação delicada, com transtorno mental, relação com Suyany, 11 anos de aconselhamento.
Via @uolnoticias | A psicóloga responsável por intermediar a comunicação com a polícia a rendição da suspeita de cometer o crime de envenenamento com um brigadeirão no namorado no Rio de Janeiro afirmou que ela irá cooperar com as autoridades. O que ocorreu A defesa garante que a suspeita está ‘abalada psicologicamente’.
A psicóloga destacou a importância de um acompanhamento profissional para lidar com situações de alta pressão, como a que a suspeita enfrenta. Mesmo diante da possibilidade de prisão, a profissional acredita que é fundamental oferecer suporte psicológico para garantir que a suspeita possa colaborar plenamente com as investigações e enfrentar o processo legal com mais equilíbrio diante das acusações de envenenamento. A psicóloga ressaltou que é essencial cuidar da saúde mental em momentos tão delicados como esse, para que a suspeita possa compreender e lidar com as consequências de seus atos, mesmo diante da suspeita de ter cometido um crime tão grave.
Advogada Hortência Menezes e a Psicóloga Júlia Andrade Cathermol Pimenta
A advogada Hortência Menezes teve uma conversa crucial com a psicóloga Júlia Andrade Cathermol Pimenta, 29 anos, quando esta foi conduzida em uma viatura até a 25ª DP (Engenho Novo) ontem à noite. Júlia foi temporariamente detida sob suspeita de estar envolvida na morte do empresário Luiz Marcelo Antônio Ormond, supostamente envenenado com um brigadeirão. Na delegacia, Júlia também dialogou com a mãe e o padrasto antes de ser transferida para a carceragem, aguardando a definição de sua prisão pela Secretaria de Administração Penitenciária.
Negociação e Situação Delicada
A advogada Hortência Menezes revelou que a negociação para a rendição da psicóloga exigia cuidados especiais, visando uma prisão sem algemas e exposição mínima. ‘Conseguimos chegar a um consenso com as autoridades policiais e apresentamos Júlia com o máximo de discrição, sem algemas e sem confrontos’, afirmou em comunicado.
Transtorno Mental e Relação com Suyany
A defesa não descarta a possibilidade de um transtorno mental em Júlia, apesar de sua formação como psicóloga. A advogada destacou a relação da psicóloga com Suyany Breschak, uma conselheira espiritual que foi presa por suspeita de envolvimento no caso. Suyany afirmou em depoimento que a vítima tinha uma dívida considerável com ela, mas sua defesa negou qualquer ligação com o crime.
Aconselhamento e Orientação Religiosa
A advogada expressou interesse em compreender os 11 anos de aconselhamento e orientação religiosa que Júlia proporcionou a Suyany. Questionou se, como orientadora e conselheira espiritual, Júlia deveria ser um exemplo para seus seguidores. A defesa ressaltou que Júlia exercia sua profissão com bons antecedentes e uma família estruturada.
Detalhes do Caso e Investigação Policial
Júlia era procurada pela polícia devido à suspeita de envolvimento na morte de seu namorado, Luiz Marcelo Antônio Ormond. O corpo do empresário foi encontrado em seu apartamento no Rio de Janeiro, desencadeando uma investigação que levou à prisão de Suyany Breschak. A polícia apura se Júlia teria utilizado um medicamento à base de morfina em um doce, causando a morte de seu companheiro. As autoridades investigam minuciosamente o caso em busca de esclarecimentos.
Fonte: © Direto News