Teoria de Resposta ao Item avalia coerência no desempenho no Enem, reduzindo pontos se acertar questões muito difíceis e errar as mais fáceis, influenciando a nota final do exame nacional do ensino médio.
Prepare-se para a hora H: o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é um momento de grande importância para os estudantes do Brasil, e não apenas por motivos óbvios, como garantir o acesso ao ensino superior. A verdadeira razão é que os resultados desse exame têm um impacto direto na carreira profissional e no futuro de cada candidato. Mas você sabe por que o ‘chutão’ não é uma estratégia viável?
Uma das principais razões é que a nota final do Enem não é meramente uma soma dos acertos, mas sim um cálculo complexo que leva em conta vários fatores. Além disso, a Experiência demonstra que os candidatos que investem tempo e esforço nos estudos têm uma chance significativamente maior de obter resultados satisfatórios. Assim, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP) destaca a importância de uma abordagem séria e responsável para os estudos, com o objetivo de garantir o sucesso dos candidatos. Com o Enem 2023, é hora de deixar de lado estratégias arriscadas e investir na sua preparação para alcançar os melhores resultados possíveis.
Entendendo a Teoria de Resposta ao Item (TRI)
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) adota o método de correção do Enem 2023 chamado de Teoria de Resposta ao Item (TRI), que prioriza o desempenho coerente dos candidatos. A TRI é uma ferramenta eficaz para detectar os famosos ‘chutes’ dos estudantes durante o exame nacional do ensino médio. Com essa teoria, o Inep pode premiar aqueles que realmente se prepararam para a prova, tornando mais improvável que dois concorrentes tirem exatamente a mesma nota.
Por que a TRI é importante?
A TRI apresenta várias vantagens em relação ao método clássico de correção. Ela permite comparar candidatos que fizeram diferentes edições do exame, tornando mais improvável que dois concorrentes tirem exatamente a mesma nota. Além disso, a TRI torna mais improvável que dois concorrentes tirem exatamente a mesma nota, pois o resultado final é divulgado com duas casas decimais.
Qual é a estratégia para se dar bem na TRI?
Para se dar bem na TRI, é fundamental gastar energia em questões mais difíceis e deixar as fáceis para o final. Isso porque a nota será prejudicada se o aluno deixar para responder as questões difíceis no final e precisar chutar as respostas. As dicas de resolução incluem:
* Na 1ª leitura: resolver todas as questões que considerar fáceis.
* Na 2ª leitura: responder às perguntas em que tiver ficado entre duas alternativas, consideradas médias.
* Na 3ª leitura: fazer as questões mais longas ou sobre assuntos não tão comuns no Enem, consideradas difíceis.
Questões fáceis, médias e difíceis?
A questão fácil é aquela em que o estudante faz a leitura do texto e já sabe a resposta, ou, se é uma questão de exatas, quando ele sabe fazer os cálculos para obter a resposta certa. Já a questão média é quando o aluno identifica o assunto, começa o exercício e depois esquece informação ou não sabe terminar o cálculo. Já a questão difícil é quando o aluno não sabe nem começar ou é de algum tema que ele tem mais dificuldade. Isso explica Rodrigo Machado, coordenador do Curso Anglo.
Por que a nota da prova não vai de 0 a 1.000?
De acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), a nota máxima na prova de Linguagens, por exemplo, foi 820,8 e a mínima, 287,0. Isso ocorre porque o que determina os ‘extremos’ da nota é o grau de dificuldade das perguntas daquela edição. Quando a prova for composta por muitos itens fáceis, o máximo tenderá a ser mais baixo, e quando for formada por itens difíceis, o mínimo tenderá a ser mais alto.
Fonte: © G1 – Globo Mundo