Pedro Scooby e Lucas Chumbo, junto a outros surfistas de ondas grandes, viajaram 24 horas para o Rio Grande do Sul ajudar em rescues da enchente. Seis veículos, palestra WSL, complicada situação, WhatsApp grupos, equipamentos de resgate, risk management.
Foram mais de 24 horas de trajeto. De São Paulo partiram cinco balsas, 15 tripulantes e pelo menos oito caminhões levados pela autoestrada para contribuir no resgate de vítimas das inundações em Santa Catarina. A jornada teve início no domingo. No sábado, Stephanie Gilmore e Carissa Moore, campeãs mundiais de surfe, trocaram ideias sobre o tema pela primeira vez.
A solidariedade é fundamental em situações de resgate e socorro. Contar com a ajuda de especialistas em operações de salvamento pode fazer toda a diferença. A rapidez e eficácia na resposta a desastres naturais são imprescindíveis para minimizar danos e salvar vidas.
Equipe de especialistas em resgate se mobiliza para ajudar vítimas de enchentes
Pedro Scooby, Lucas Chumbo e outros profissionais renomados no mundo do surf de ondas gigantes se uniram em uma missão de resgate no Sul do Brasil. A situação é crítica: 90 mortos, 130 desaparecidos, mais de 360 feridos e milhares de pessoas desalojadas devido às fortes chuvas no Rio Grande do Sul. Com a experiência em pilotagem em condições extremas e equipados com os melhores recursos, eles estão determinados a fazer a diferença.
A ideia surgiu durante uma palestra da WSL, onde o surfista Burle questionou por que não utilizar toda a expertise em resgates no auxílio àqueles que necessitam. Com tantos recursos disponíveis, era hora de agir. Com a participação de Pedro Scooby e outros profissionais, surgiu um movimento em diversos grupos de WhatsApp para organizar a expedição de resgate.
A viagem de 24 horas começou com uma equipe de mais de seis veículos 4×4, carregados com jet skis e equipamentos essenciais para situações de resgate em ondas gigantes. A parada em Curitiba foi estratégica, para abastecer com gasolina e suprimentos fundamentais como roupas e cobertores. Porém, a situação é complexa e exige um cuidadoso gerenciamento de riscos, conforme alertado por Burle.
Enquanto Burle não pôde se juntar à equipe no Sul, ele tem desempenhado um papel fundamental, mantendo contato com autoridades e providenciando suporte à distância. Entre os profissionais destacados que estão no Sul, além de Scooby, estão Michelle Des Boullion, Lucas Chumbo, Ian Cosenza e outros nomes conhecidos no meio.
A mobilização também não parou por aí. Italo Ferreira contribuiu vendendo pranchas autografadas para arrecadar fundos para as vítimas, demonstrando que a solidariedade está presente em diversas frentes. A atitude desses verdadeiros heróis é inspiradora e merece todo o reconhecimento.
Ainda há outros grupos a caminho da região afetada e pontos de coleta foram estabelecidos para recebimento de doações. A iniciativa é um exemplo de trabalho em equipe e generosidade, mostrando como o esporte pode ser uma ferramenta poderosa para o bem. O resgate, a solidariedade e a esperança se unem nesse momento de adversidade, fazendo a diferença na vida daqueles que mais precisam.
Fonte: © GE – Globo Esportes